terça-feira, 30 de outubro de 2012

A arte de orar juntos


 
Orar juntos nem sempre é possível, nesses dias em que vivemos de forma ativista. Entretanto, para a saúde emocional e espiritual do casal não há remédio melhor do que esse. De acordo com a recomendação paulina em 1ª Tess 5:17: "Orai sem cessar", a oração deve ser um estilo de vida, um momento diário em que o casal se apresenta diante do Deus Eterno, agradecendo, exaltando a sua glória e clamando por sua ajuda na caminhada. Pense nisso! Pr Maroel e Pra Natali.

DICAS PARA ELE




 
NUNCA se canse de elogiar a culinária dela.

 Quando achar uma mulher bonita, comente com a sua esposa, tomando cuidado para ser natural e respeitoso.

 Exija dos filhos que respeitem a mãe como respeitam você.

 Procure entender que sempre haverá algo mais da sua mulher a ser conquistado; isto dá um “sal” especial ao relacionamento.

 Se ela quiser trabalhar para reforçar o orçamento do casal, tudo bem; MAS NUNCA EXIJA ISTO. A responsabilidade de sustentar a família é exclusivamente sua.

 Em momentos de grande tristeza não se constranja em chorar como criança nos braços dela.

 Se ela antipatizar com o seu melhor amigo, não pense duas vezes: esqueça o amigo.

 NUNCA a critique em público, nem que seja para dizer que a letra dela é feia.

 Mesmo que não leve jeito, você é o príncipe encantado dela.

 É bom de vez em quando dizer que a ama, desde que seja sincero.

 Um buquê de flores, NO MOMENTO CERTO, tem efeito mágico.

 Se você não realizar os sonhos dela, quem o fará?

 Acostume-se a andar acompanhado da sua mulher.

 Respeite as opiniões de sua mulher, principalmente quando ela não souber explicá-las bem: o lendário sexto sentido não é lenda.
 É tolice ficar querendo uma mulher madura em corpinho de adolescente.
 Quando tiver de chegar em sua casa mais tarde do que o normal, AVISE.

 Se não quiser arranjar encrenca, assim que ela gritar “o almoço está na mesa CORRA!

 Não repasse à mulher e aos filhos as agressões que recebeu no trabalho.

 NÃO A CHAME DE PATROA; primeiro, porque não é verdade; segundo, porque, se fosse, seria um absurdo.

 É OFENSA MORTAL esquecer os aniversários dela ou de casamento.

 Ao viajar sem ela, se puder , ligue todo dia.

 Elogie tudo o que puder de sua mulher. Ela nunca vai se cansar de ouvir.

 NÃO converse com ninguém sobre o relacionamento íntimo entre você e sua mulher.

 Procure mostrar à sua mulher que ela é a pessoa mais importante do mundo para você

 De vez em quando, leve-a para almoçar ou jantar fora... a não ser que você cozinhe a comida predileta dela, COMO ELA FAZ PARA VOCÊ.

 Nunca tire um filho de um castigo que ela colocou.

 Por mais que lhe pareçam pequenos, ouça com atenção os problemas de sua mulher.

 Haverá ocasiões que apenas estar ao lado dela será mais importante do que conversar.

 Se você tem direito de gastar uma “graninha” no seu hobby, por que ela não?

 Convide-a ocasionalmente para visitá-lo no seu trabalho.

 Não esqueça que ela é sua sócia em tudo, meio a meio; trate-a, pois, como tal.

 Não aproveite o fato de Ter o talão de cheques para se vestir melhor do que o resto da família.

 Nunca leve um convidado para casa sem combinar previamente com ela.

 CUIDADO com a terrível tendência de ser cavalheiro com todas as mulheres do mundo...MENOS COM ELA.

 Não pense que, por ser O CABEÇA DO CASAL, você pode impor a ela os momentos de sexo; esse assunto é delicado e deve ser resolvido a dois.

fonte: http://www.igrejaadvg.com.br/casal.php#dicaele

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.
Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
  
fonte: http://www.igrejaadvg.com.br/casal.php

Danos causados por Sandy são inacreditáveis, diz brasileiro


Fotos mostram destruição causada no piso subterrâneo do prédio do Morgan Stanley, no sul de Manhattan

DIEGO ZERBATO DE SÃO PAULO 


O gerente de projetos Daniel Rego, 26, que mora em Nova York há cinco anos, viajou nesta terça-feira com sua mulher para a casa que o casal tem em Washington, mas antes fotografou o estrago causado pelo ciclone Sandy no prédio do banco Morgan Stanley, onde trabalha. Cientistas preparam todo ano lista de nomes de furacões Saiba mais sobre a escala de classificação de furacões Envie relato e foto de passagem de furacão pelos EUA O prédio fica na parte sul da ilha de Manhattan, uma das áreas mais afetadas pela tormenta, e está com o subsolo alagado. "É inacreditável. Você que está acostumado a passar por lá todos os dias não acredita que possa ter acontecido algo assim", disse. Segundo o brasileiro, o edifício tinha dezena de lojas nos pisos que foram inundados. Daniel G. Rego/Leitor Fotos mostram destruição causada no piso subterrâneo do prédio do Morgan Stanley, no sul de Manhattan Daniel e os outros funcionários da consultora financeira estão liberados desde o fim de semana por causa dos riscos decorrentes da tempestade. "Nós estamos apenas com acesso remoto e intranet. Não dá pra trabalhar." Ele disse que esta é a pior situação por que passou em todo o período em que morou em Nova York, superando o furacão Irene, que ocorreu em agosto do ano passado. "Nunca tinha passado por nada parecido. Esse furacão foi terrível." Apesar da orientação das autoridades de evitar sair de casa, Daniel decidiu viajar de carro para Washington com a esposa. Mesmo com o tempo ruim, ele afirmou que a viagem foi tranquila e durou as três horas e meia previstas. Após se arriscar em meio ao mau tempo, o gerente de projetos afirmou que está bem e seguro em sua casa na capital americana.


domingo, 28 de outubro de 2012

O chamado de Deus


E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus.Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado. E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado. E outro disse: Casei, e portanto não posso ir. E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar. E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia. Lucas 14.15-24
Leia com atenção: pense duas vezes antes de recusar um convite de Deus. Aliás, nem pense em rejeitar o chamado que Deus tem para a sua vida.
Enquanto vários irmãos nossos pagaram preços terríveis, até mesmo com a própria vida, para se adequar à vontade de Deus reservada para eles, muitos cristãos tem colocado suas opiniões e convicções na frente da vontade de Deus. Quantos de nós, ao receber algo de Deus para fazer, olhamos primeiro para, se na nossa corrida vida, temos espaço na nossa agenda semanal.
Em todo momento, Deus nos mostra o caminho correto para agradá-lo. Pense você no seu filho. Se você lhe passar uma tarefa, e ver que ele a cumpre com determinação, de maneira correta, com capricho, você vai se agradar disso, e até recompensá-lo, dependendo da situação. E se for o contrário? Se você observar que seu filho faz a tarefa de qualquer maneira, não respeitando o horário determinado, com desinteresse, com desleixo? Com certeza você não vai gostar dessa atitude, e vai mandá-lo repetir a tarefa, explicando a maneira correta de fazer, até que ele faça direito, ou até que termine a sua paciência, e retire dele aquela atribuição.
Agora, pense comigo: se nós pensamos assim, imagina o Senhor? Eu até evito de falar assim nesse espaço, mas tem muitas pessoas nas igrejas que não estão nem aí para a obra de Deus. Não oram, não participam, ficam satisfeitas em ir ao culto de domingo, e passar a semana afundado em orações vazias e louvores cantados sem propósito. Aí, olham frustradas para a vida de outros irmãos que são abençoados, e ficam com inveja deles, e ainda ficam querendo cobrar de Deus alguma coisa, como se tivesse direito de fazer isso. Mas esquecem de perguntar para Deus o que esses irmãos tem feito pelo Reino. Esquecem de observar que esses irmãos estão presentes nos cultos, possuem uma vida de oração, comparecem às reuniões de intercessão, não inventam desculpas para fugir das visitas de evangelismo, etc.
Aprenda isso: Deus sempre espera um resultado de você. Deus não te deu esses talentos para ficarem enterrados no chão. Você é semelhante a uma árvore, e Deus espera que você dê frutos.
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. João 15.1-8
E quando continuamos a dar de ombros para isso tudo? Quais são as consequências? Quer mesmo saber?
Já ouviu falar do profeta Jonas? Deus falou com ele para pregar num lugar, e ele foi para outra direção, em um navio. Sabe o que aconteceu? Deus se irou, e enviou uma tempestade terrível, que só foi acalmada quando ele foi lançado ao mar. Ficou no estômago de um peixe até compreender o que Deus esperava dele.
E Moisés? Deus se revelou para ele, querendo que ele fosse libertador de Israel da terra do Egito, e cada vez que Deus lhe falava alguma coisa, ele colocava um impecílio; Deus se irou e, por pouco, o filho dele não morre (leia Êxodo 4).
Sabe o que eu aprendo? É muito perigoso mexermos com a paciência de Deus. Eis alguns exemplos: Israel tentou a Deus várias vezes no deserto, no caminho para a Terra Prometida, Canaã. E por isso, nenhum dos que o tentaram não conseguiu nem enxergar a terra, morreram ali mesmo no deserto (Números 14.28-32); Coré e outros foram desafiar a autoridade que Deus havia dado por Moisés: foram tragados pela terra (leia Números 16); Ananias e Safira tentaram enganar os apóstolos com ofertas mentirosas: morreram (Atos 5.1-11).
Tenha noção de uma coisa: horrenda coisa é cair na mão do Deus vivo (Hebreus 10.31), porque se você cair nas garras do diabo, Deus vai até lá e te livra do mal, e de Deus, quem pode te livrar?
Pense nisso. Medite. A paciência de Deus em relação às suas ações pode estar se esgotando…
fonte: vozdodeserto.wordpress.com

O Triunfo da Fé em Tempos de Crise



Rev. Gildásio Reis


Na época de Habacuque, reinava Jeoaquim. Seu reinado teve a marca da violência e da ausência de uma justiça verdadeira. Habacuque vê a maldade social crescendo e a justiça manipulada por parte dos poderosos.
No início do seu livro ele se mostra perplexo, pois a violência se alastra e Deus parece não tomar nenhuma providência. O justo está sendo explorado e massacrado pelo corrupto e parece que Deus se mostra completamente apático, indiferente a tudo. Não é de admirar que o profeta clamasse em profunda angústia: “Até quando Senhor ...” (1:2).
O profeta viu Israel cair numa condição de apostasia. A nação estava se afastando de Deus. Entregara-se à idolatria e outras buscas destituídas de qualquer valor.
Que quadro triste! Pecado, imoralidade e vício dominavam o povo de Israel. A lei não era aplicada com equidade e honestidade. A justiça era frouxa e indolente. A ilegalidade campeava solta (1:3,4). A nação de Israel estava em grave decadência espiritual, moral e social.
Realmente, era um problema e não é para estranhar que Habacuque viesse a entrar em crise. Ele não conseguia entender porque Deus permitia tudo aquilo. Orou a Deus a esse respeito, mas Deus parecia não responder. Daí a sua perplexidade: “Até quando Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?” (1:2)
A questão que Habacuque levanta e que a maioria dos cristãos enfrenta é: Onde está Deus que vê tudo isso e não faz nada para sanar o problema? Será que Deus não vê? Não vê toda esta brincadeira humilhante com a vida humana, como o direito está sendo pervertido, como o justo está sendo massacrado?
Vale a pena ter fé num Deus como este? Esta é a resposta que Habacuque nos dará em seu pequeno livro. A Fé que triunfa.

O SILÊNCIO DE DEUS EM MOMENTOS DE CRISE 

A primeira coisa que descobrimos quando estudamos as ações de Deus em Habacuque, é que pode parecer que Ele esteja estranhamente silencioso e inativo em momentos de crise.
"Até quando Senhor". É uma tremenda ousadia fazer uma indagação desta a Deus. O profeta vê a violência em seus dias crescer, a justiça sendo torcida, a desonestidade ganhando espaço ... e onde está Deus que não intervém e nada faz para cassar todo este mal?
Não é esta a questão que muitos levantam hoje também? Por que Deus permite que certas coisas aconteçam? Por que Deus permite que a enfermidade entre no lar e comece a dizimar famílias cristãs e fiéis a Deus? Por que Ele permite que a idolatria e o espiritismo cresçam espantosamente? Por que Ele não intervém e fira de morte todos aqueles que proferem mentiras e negam a fé?
Sempre foi difícil entender o silêncio de Deus nos assuntos humanos. Porém, não presumamos que esse silêncio seja indicativo de sua apatia. Longe está Deus de ser um mero espectador desinteressado nos assuntos dos homens. Tudo está sob o seu olhar e todas as coisas estão debaixo de suas poderosas mãos. Ele não se apavora nem se precipita.
Deus não está com os olhos fechados, os ouvidos tapados, as mãos encolhidas, a mente alienada, e com os pensamentos longe dos dramas que enfrentamos na vida. A Palavra nos orienta dizendo que "Deus fará justiça aos seus escolhidos, embora pareça demorado em defendê-los" (Lc 18:7). E ainda mais, nenhum fio de cabelo cairá de nossa cabeça alheio a sua vontade.
O cristão vive pela fé, mesmo quando não está vendo suas orações sendo respondidas.

RESPOSTAS INESPERADAS ÀS NOSSAS ORAÇÕES
A segunda coisa que descobrimos é que Deus, às vezes, dá respostas inesperadas às nossas orações (1:5-11). Isto, mais do que qualquer outra coisa, foi o que deixou Habacuque perplexo. Por um longo tempo Deus parecia não responder. Então, quando responde, o que diz é mais misterioso até do que sua aparente falha em ouvir as orações.
Na mente de Habacuque estava claro que Deus tinha que castigar a nação e depois enviar um grande avivamento. Mas quando Deus disse: "Estou respondendo a sua oração suscitando o exército Caldeu para marchar contra suas cidades e destruí-las", o profeta não consegue acreditar no que ouviu. Mas foi o que Deus lhe disse, e que realmente aconteceu.
Deus responde a oração do profeta, mas de uma forma inesperada. Habacuque levou um susto, pois Deus iria suscitar os caldeus (Babilônicos) uma nação pagã para julgar o seu próprio povo. Habacuque queria que Deus respondesse a sua oração e Deus respondeu, mas não do jeito que ele queria.
Todos temos a tendência de prescrever as respostas às nossas orações. Freqüentemente, oramos dizendo a Deus exatamente como Ele tem de fazer, como se Ele fosse um Deus que não soubesse como agir. Tem gente que chega quase ao absurdo de ensinar a Deus como ser Deus.
Precisamos entender que Deus é livre. Ele faz o que quer, como e quando quiser. A Fé que triunfa é aquela que descansa na liberdade divina. Pela fé e pelo estudo das Escrituras, o cristão sabe que Deus nunca erra. Suas respostas podem parecer estranhas, podem parecer sem sentido, mas é assim que Ele age às vezes.
Um exemplo clássico. Os irmãos de José o venderam como escravo (Gên. 37) e assim foi ele parar no Egito. Muito mais tarde, porém José e seus irmãos se encontraram e ele declara que não foram eles, mas Deus que o enviara para lá (Gên. 45:7). Nossa Fé não é um sentimento positivo, nem um amontoado de conceitos moralistas e piegas. É a firme crença num Deus que tudo encaminha para o ponto que Ele deseja.
Pensamos que Deus pode se manifestar somente de uma forma. Mas a Bíblia ensina que Deus, às vezes, responde as nossas orações permitindo que as coisas piorem muito antes que possam melhorar. Ele pode, às vezes, fazer o contrário do que prescrevemos. Ele pode sim, às vezes, nos colocar à frente de um exército caldeu. Mas é um princípio fundamental na vida e caminhar da fé que, quando tratamos com Deus, devemos estar sempre preparados para o inesperado.
Certa vez li o seguinte caso em um livro:
Havia um membro de uma determinada Igreja que era a “pedra no sapato” de toda a comunidade. Era criador de casos, sempre mal-humorado, era altamente personalista e sua palavra devia ser sempre a última em todos os assuntos. Numa noite de vigília, não se sabe se querendo isentar-se de culpa ou transferi-la para outros, orou dizendo: “Deus, remove desta Igreja aquele que a atrapalha”. No dia seguinte, menos de 24 horas depois, seu corpo estava sendo velado no templo daquela Igreja.
Orar pode ser perigoso. Queremos que Deus, realmente, responda às nossas orações ou apenas que Ele nos beneficie?

DEUS USA OS ÍMPIOS COMO INSTRUMENTO
Eis agora um terceiro aspecto surpreendente dos caminhos de Deus. Ele usa, às vezes, instrumentos estranhos para corrigir sua Igreja.
Os caldeus, dentre todos os povos, são os que Deus levanta para disciplinar o seu povo. Habacuque não podia imaginar tal coisa. Mas aqui também está um fato evidente em toda a Bíblia: Deus usa o instrumento que quiser.
No curso da história, Ele tem usado toda sorte de instrumentos estranhos e inesperados, para a realização de seus propósitos. Usou Pilatos, usou Herodes, usou Saul, usou uma mula. O mal não é de sua autoria, mas Ele, às vezes, o usa para educar e corrigir os da sua Igreja.
Quantas vezes somos acometidos por uma enfermidade, desemprego, crise conjugal, injustiças ou outras tragédias da vida?
Deus é livre para usar qualquer instrumento para disciplinar o seu povo. "O Senhor corrige o que ama" e "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos" (Sl 119:71).

O TRIUNFO DA FÉ
“Mas o justo viverá pela sua Fé” (2:4).
Sim, o justo, o crente em Jesus, viverá pela sua fé. E esta fé no Senhor triunfante, ressuscitado e glorioso, transmite à vida diária uma vitalidade vibrante.
O cristão não se abate com o presente, embora o veja muitas vezes como sendo sombrio.
“Ainda que a figueira não floresça, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos currais não há gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação”.
(Hab. 3:17, 18).
Este texto é uma declaração de fé em um momento de crise inigualável. Faltariam figos, uvas, azeitonas, os campos não produziriam os alimentos. O Rebanho seria exterminado. Os currais sem gado. E qual é a atitude do profeta? Desespero? Inconformismo? Não. Fé!.
Habacuque nos ensina que a resposta à crise é a fé. Sua segurança não brota de emoções, mas de uma fé viva. E quem crê, não se abala. "Aqueles que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, estão firmes sempre" (Sl 125:1).
“Ainda que a figueira não floresça... e nos currais não há gado, todavia, eu me alegro no Senhor”. (Hab. 3:17 ).
Que fé! No meio da crise, alegria. Que lição para todos os cristãos aborrecidos, murmuradores, emburrados com Deus e com o mundo.
Façamos como Habacuque, manter a fé em Deus mesmo que Ele se mostre indiferente às nossas orações; manter a fé mesmo que suas respostas sejam inesperadas; manter a fé mesmo que Ele esteja usando instrumentos dolorosos para nos disciplinar e educar e ainda que venhamos a perder tudo, todavia, devemos nos alegrar no Senhor, pois Ele é a única riqueza que vai perdurar sempre.
Que o Senhor da Fé nos abençoe!


Rev. Gildásio Reis, Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, Psicanalista Clínico, Mestre em Teologia pelo centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (Educação Cristã) e Professor de Teologia Pastoral no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição.

fonte: www.monergismo.com

Pastores Saudáveis: Como Ajudar Seu Pastor


Pastor, como eu posso ajudar? Charles Haddon Spurgeon, o maior pregador do reavivamento do Século XIX, ouviu esta pergunta de muitos cristãos. Sua resposta foi “estabeleça uma igreja que serve e ora.” Seu ministério se tornou a maior obra evangélica baseada na oração na Igreja Cristã desde a era Apostólica. 

COMO AJUDAR SEU PASTOR

  • Compreenda. A primeira forma de ajudar seu pastor é desenvolvendo uma compreensão e sensibilidade do estresse e das demandas do trabalho de um pastor.
  • Ore. Ore por seu pastor. Um ministério de oração ativo para dar suporte aos pastores em seu trabalho evangélico é fundamental para a saúde do pastor e da igreja como um todo.
  • Cresça. Amadureça na fé. Cresça e trabalhe para preservar o trabalho de Deus em sua esfera. Não contribua para a confusão, fofoca e atitudes motivadas por amargura. Contribua agindo, servindo e financeiramente, estas contribuições são vitais para a saúde da missão cristã de proclamar a Cristo em sua comunidade e no mundo.
  • Lidere. Não apenas se envolva no ministério; trabalhe ativamente com a liderança para prover um momento saudável ao ministério e para se tornar um pregador fiel dos caminhos de Cristo!

PREGADORES SÃO HUMANOS

Seus pastores podem se ficar fisicamente, emocionalmente e espiritualmente exaustos. De novo, C.H. Spurgeon compartilha suas aflições e dificuldades por todo o ministério para demonstrar que foi em sua fraqueza que a fora de Cristo nele foi engrandecida.
Spurgeon foi afligido com agonias, calúnias e desdém, o peso de pregar, dificuldades emocionais da depressão, fardo do ministério, fisicamente debilitado com gota, pressão alta, e doenças renais. 

SALVO DE MUITO, CHAMADO PARA MUITO

Sua jornada começou com sofrimento e por suas próprias palavras ele nos dá uma imagem clara de sua agonia antes de sua conversão. “A justiça de Deus, como um arado, rasgou o meu espírito” ele relembrou. “Eu estava condenado, arruinado, destruído, perdido, abandonado e desesperado – eu pensei que o inferno estivesse diante de mim... eu orei, mas não encontrei nenhuma resposta de paz. Eu fiquei desta forma por muito tempo.” Assim, ele esclarece com sua vida que o sofrimento presente que ele encontrou no ministério nem se comparava com a amargura devastadora da alma que ele experimentou antes de viver para Jesus. Este sofrimento o ensinou a buscar a santidade de Deus e a detestar um viver pecaminoso.

MALEDICÊNCIAS E DESDÉM FAZEM PARTE DO TERRITÓRIO

Nos primeiros anos de seus ministério ele encontrou intensa maledicência e desdém, e a resposta dele sempre foi, “Se sou capaz de dizer sinceramente, ‘fui sepultado com Cristo trinta anos atrás,’ eu devo certamente estar morto. Certamente o mundo pensou, pois não muito depois do meu sepultamento com Jesus eu comecei a pregar a o seu nome, e naquele tempo o mundo pensou que eu estava muito longe, e disse, ‘Ele fede.’ Eles começaram a dizer todo tipo de maldade contra o pregador; mas quanto mais eu fedo na narina deles mais eu gosto, pois eu ficava ainda mais certo de que estava verdadeiramente morto para mundo.” 

GOLPE ESMAGADOR DO DESDÉM

Spurgeon de novo em suas mais profundas emoções falando sobre o desdém e a maledicência que ele enfrentou: “De joelhos tenho freqüentemente estado, com o suor quente intensificando-se em minha fronte debaixo de novas mentiras ditas a meu respeito; em aflição agonizante meu coração tem estado quebrado; …Espero poder dizer isto de coração: Se ser enlameado mais uma vez, se ser o objeto do riso dos tolos e o cântico dos bêbados de novo me fará mais útil aos meu Mestre e a sua causa, Eu vou preferir isso às Multidões, isso ao invés de todo o aplauso que o homem pode dar."
Não contribua para os sofrimentos do seu pastor fofocando, caluniando ou desdenhando. Pelocontrário, entre na trincheira com ele!

A ser continuado

fonte: http://filipeniel.blogspot.com.br

Ser pastor


Ser pastor em primeiro lugar, é ser humano. Alguém que vive os mesmos dilemas que qualquer membro da comunidade cristã vivencia. É viver a vida com graça, a manifestar a graça do Senhor, mesmo quando as circunstâncias são adversas.

Ser pastor é ter a consciência de que foi escolhido por Deus, para fazer parte do grupo que exerce o mais excelente ministério (1 Tm 3.1). É fazer parte do grupo que desiste dos seus sonhos profissionais e de sua carreira para sonhar os sonhos que o Senhor tem traçado para sua própria vida.

Ser pastor é doar-se aos demais. É ser uma pessoa aberta e sempre acessível aos seus irmãos e também ao seu próximo. Isto implica, muitas vezes ter que abdicar de horas de sono. É necessário em muitos casos, vencer o seu cansaço para poder ajudar alguém ou até mesmo ter uma palavra amiga para uma pessoa aflita ou alguém que está em sofrimento.

Ser pastor é ser mensageiro de Deus. Anunciador das boas novas. É ser uma voz que clama com ousadia. Muitas vezes, a mensagem será dura, outras promoverá conforto e consolo. Muitos compreenderão os seus pecados e render-se-ão aos pés do Salvador. Ser pastor é ser voz e nada além disto.

Ser pastor é ser guia. O pastor segue o caminho antes dos demais. Orienta os seus irmãos e mostra-lhes qual o caminho que deve ser seguido. Isto significa que, enquanto todos estão em segurança, muitas vezes o pastor está a percorrer o pântano tenebroso para poder conduzir o rebanho ao qual serve em segurança (Sl 23.4). Ele não abandona os seus, está presente na hora da angústia a guiá-los em segurança.

Ser pastor é chorar em silêncio. É sofrer sozinho. É ser alguém que tira forças de onde muitas vezes parece que já não existe nenhuma para poder fortalecer os que em sofrimento lhe procuram. É ser consolado pelo consolo e conforto que vê que promoveu na vida dos seus irmãos. É alegrar-se na vitória daqueles que ele tanto ama.

Ser pastor é ser membro de uma família. É ser marido, pai, amigo e pastor dos mesmos. É ser presente, mesmo quando o tempo parece ser tão pouco. É ter a coragem de parar para poder ser pai e marido. É simplesmente ser.

Ser pastor é fundamental e acima de tudo, é ser um cristão salvo pela graça do Senhor Jesus. É alguém que compreendeu que sua vida não faz sentido sem a comunhão e intimidade com o Senhor e o seu povo.

De um pastor que procura no dia-a-dia ser um pastor segundo a vontade do Senhor!


Pr. Marcos amazonas dos Santos

fonte: http://opbbcarioca.com.br

 

domingo, 21 de outubro de 2012

FAMÍLIA: AGENTE DE PRESERVAÇÃO E TRANSMISSÃO DOS PRINCÍPIOS E VALORES BÍBLICOS



Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Dt 6.1-9, ARA)

O texto de Deuteronômio 6.1-9 é um clássico da educação que tem a Bíblia como referencial. Nele, de forma clara e objetiva se observa o privilégio e a responsabilidade da família na educação dos filhos. 

O Senhor estabeleceu mandamentos, estatutos e juízos, que deveriam orientar a vida do seu povo na terra que eles iriam possuir. O termo “mandamento” (hb. miswah), significa ordem, lei, ordenança, preceito, e tem haver com os aspectos legais da vida em sociedade. Os “estatutos” (hb. hoq), envolvem os costumes, que se relacionam estritamente com as questões culturais. Por “juízos” (hb.mispat) entende-se as sentenças judiciais, os julgamentos que deveriam estar fundamentados na retidão e justiça. 

Como podemos observar, as normas foram dadas pelo Senhor, e eram indispensáveis para uma boa convivência, uma boa ordem social, e para o temor e glória do seu próprio nome. As normas deveriam “ensinar” (hb. lamadh), ou seja, instruir ou educar o povo.

Uma vez aprendido, os mandamentos, estatutos e juízos deveriam ser compartilhados com as novas gerações, para que dessa maneira se perpetuassem. O bem comum da nação dependeria da sua determinação em atentar e guardar durante todo o tempo as ordens do Senhor, o que resultaria também no prolongamento de sua existência, crescimento e desenvolvimento:

“para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongadosOuve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais.

A base da obediência do povo ao único Deus verdadeiro deve ser o amor:

Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.”

O amor, mais do que mera verbalização, é sentimento que brota do mais profundo do ser, e que se manifesta de forma concreta em atitude, em obediência, em submissão incondicional a Deus.

Uma vez estabelecida a base teórica, normativa e legal que regeria o povo, faltava apenas especificar a maneira pela qual as gerações futuras receberiam tais conteúdos. O processo educativo seria agora especificado:

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;

Antes de ser compartilhada com as gerações futuras, a palavra do Senhor precisa ser guardada, observada e praticada pela geração presente. A autoridade de alguém para compartilhar conhecimentos depende da disposição em aplicá-los a si mesmo.

O ensino não deve ser uma mera demonstração arrogante e vaidosa de domínio didático, sapiencial ou persuasivo. O ensino deve ser uma demonstração de vida, de exemplo. A eloquência maior não é aquela que flui da fala, mas da existência, da vida. 

“tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.”

A palavra ordenada pelo Senhor deveria ser “intimada” ou “inculcada” (hb. sanan) aos filhos. O sentido de intimar e inculcar conforme o termo hebraico é afiar, apontar, amolar. Em sentido figurado é utilizado para denotar agudez, a capacidade da palavra em atingir de forma profunda o ouvinte ou aprendiz. A ideia em Deuteronômio 6.7 é a de que a palavra fosse gravada nos corações dos filhos, assim como foi gravada nas tábuas de pedra da Lei, mediante um objeto agudo.[1] O ato de falar (hb. dabhar) seria este objeto. A oralidade no ensino desempenhou um importante papel na antiguidade, e em especial na vida em família.

O espaço educativo onde o ensino aconteceria seria o ambiente familiar, a casa, o lar. No dia a dia das relações familiares o processo ensino-aprendizagem deveria fluir entre pais e filhos.

Analisando a sociedade contemporânea, e nela as relações familiares, percebemos o quanto se torna cada vez mais distante o ideal prescrito pelo Senhor para preservação e transmissão de sua Palavra no lar.

A família está cada vez mais dispersa, pai e mãe trabalham fora, os filhos ficam em creches, escolas de tempo integral, com os avós, babás ou outros cuidadores. Quando conseguem estar debaixo do mesmo teto, em casa, os membros da família ficam enclausurados em seus aposentos, ou em seus mundos virtuais particulares, através da internet, tv, etc. No caminho para a igreja, escola ou lazer, as coisas não são diferentes, dentro do mesmo carro ninguém conversar, cada um fica na sua. 

A família raramente está junta, e quando assim está não interage, não se comunica, não se percebe, não se curte, e o pior, não compartilha a palavra de Deus, fundamento para uma vida familiar com qualidade, para uma vida cristã que em tudo exalta o Pai. 

Se desejarmos cumprir com a nossa missão doméstica de educar os filhos na Palavra do Senhor, e assim obedecê-lo em amor, é preciso sair do nível das intenções e caminhar em direção às ações concretas.

É preciso dedicar mais tempo à família. É preciso, além disso, dedicar mais tempo para ensinar a Palavra de Deus em família.

Abreu e Lima-PE, 10/10/2012

fonte: http://www.altairgermano.net/

sábado, 20 de outubro de 2012

Poligamia é Pecado?


Pergunta: 

Adorei o site, ótimo material e de fácil compreensão aos jovens. Tinha algumas dúvidas que foram sanadas aqui, lendo artigos relacionados ao meu interesse, porém, não encontrei algo que geralmente me vem à cabeça, uma dúvida: “A POLIGAMIA, É PECADO?”

Eu entendo que “o fato de não utilizar da poligamia como pretexto para reivindicação da salvação de nada adianta”, porém, eu me sinto feliz fazendo mulheres felizes, amando-as. Seria isso algo condenável?  Aguardo resposta. João
Obs.:  José Adelson, parabéns pelo site, que Deus ilumine o teu caminho.

Resposta:


João, poligamia é pecado sim. Casamento é com uma só mulher e isto foi estabelecido por Deus no princípio, quando formou Eva da costela de Adão. Jesus ratifica a união monogâmica, quando cita a passagem que os jovens deixam pai e mãe e se unem entre si, formando UMA SÓ CARNE. Também os apóstolos em várias passagens citam que o homem deve ter uma só esposa.

Sua explicação sobre felicidade é falha, pois para fazer uma mulher feliz, estará fazendo outras infelizes. Isto é, na verdade, egoísmo de sua parte, pois abandona o primeiro amor, em busca de novidades.

Quanto ao site, agradeço pelas suas palavras. Toda honra e glória sejam dadas ao Senhor Jesus, o único digno. Continue conosco e indique o site aos seus amigos e colegas.

O Senhor lhe conceda entendimento do grande amor de Deus por você.
José Adelson de Noronh

Casamento, União Estavel entre 3 pessoas é Noticia no Fantastico



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Notícias Gospel Casamento, União Estavel entre 3 pessoas é Noticia no Fantastico | Noticia Evangélica Gospel
Um caso inusitado, divulgado esta semana, levanta uma discussão em família. Um homem e duas mulheres oficializaram em cartório, de papel passado, uma união a três. Mas se o casamento entre mais de duas pessoas é proibido no Brasil, essa união tem validade.
Desde que decidiu assumir, com contrato e tudo, suas três mulheres, a vida do Cadinho da novela “Avenida Brasil” não está nada fácil. E se você acha que uma situação como essa é coisa de novela, olha só o caso que veio a público esta semana: a tabeliã Claudia Domingues lavrou uma escritura inédita no Brasil: uma união estável entre um homem e duas mulheres.

Veja o video da reportagem sobre a união estavel entre 3 pessoas que passou no Fantastico

O trio, que não quis dar entrevista, é do Rio de Janeiro, mas o documento foi assinado em um cartório em Tupã, interior de São Paulo.
“É possível porque o casamento dessas pessoas não é um casamento. Elas não são civilmente casadas, são solteiras inclusive”, explica a tabeliã.
É por isso que o caso não pode ser confundido com poligamia, como explica o advogado Pedro Gasparini.
“Poligamia tem a ver com o instituto do casamento”, ressalta ele.
Segundo Cláudia, é simplesmente um contrato entre os três. “Está aqui a prova de que nós convivemos afetivamente, não é um namoro", diz ela.
Ela diz que não há nada na lei que proíba expressamente uma união estável envolvendo mais de duas pessoas. “Para o direito privado, para as pessoas, o que não é proibido, lhes é permitido fazer”, aponta.
O assunto é tão polêmico, que, antes de Cláudia, vários tabeliães do país inteiro foram consultados, mas se recusaram a oficializar o compromisso. Mas para a especialista em Direito de Família, Maria Berenice Dias, a situação é bem clara:
“É uma manifestação de vontade válida. Vale o que está escrito ali. É absolutamente válido esse documento”, defende.
Para Pedro Gasparini, porém, o documento pode sim ser contestado na Justiça. “Com as nossas leis, elas pouco amparam dentro da legalidade esse tipo de união estável”, aponta.
O Fantástico não teve acesso ao documento, mas Cláudia explicou o conteúdo do acordo. O trio buscou, principalmente, a divisão igualitária dos bens em comum em caso de separação. “Basicamente questões patrimoniais”, explica ela.
Eles também colocaram no papel regras sobre quem paga o que dentro de casa.
“Em caso de plano de saúde, essas mulheres podem ser dependentes do mesmo homem. A princípio, logicamente, sim. Eles poderão provar que convivem, e aí discutir com o plano de saúde se serão incluídos ou não”, diz Cláudia.
Da mesma forma, qualquer questão relativa a pensão de INSS, herança, direito de família, entre outras, terá de ser avaliada pela Justiça.
Ex-gari, cantor, fã de Elvis Presley e um homem de várias mulheres. O Fantástico foi a Indaiatuba, interior de São Paulo, para conhecer o Sandro.
A história dele e suas mulheres também é bastante curiosa. Ele fez um contrato de união estável com cada uma delas. Há um de Sandra, outro de Ana Paula e mais um de Vania. E agora, a Tainá também se juntou ao relacionamento, mas ela ainda não tem contrato.
“Por enquanto Tainá ainda não tem contrato”, diz Sandro. “Na verdade decidi fazer esse contrato para ter uma segurança. Se por acaso acontecesse alguma coisa comigo, que fico muito na estrada, fico muito longe de casa”, ele explica.
Mas no caso de Sandro, a lei não permite que uma pessoa tenha vários contratos de união estável ao mesmo tempo. Seria como ter várias famílias paralelas, e não um relacionamento poliafetivo.
Mas o que o Sandro quer mesmo, é se casar com suas quatro mulheres. “Eu estou tirando a dupla cidadania em um país africano. E aí eu vou tirar o delas também, para a gente poder casar oficialmente para poder, com filho ou sem filho, estar legalizando a situação delas”, ele conta.
Seja no caso de Sandro ou no caso do trio de Tupã, uma coisa é certa: a polêmica da união estável, entre mais de duas pessoas, não vai ficar por aqui.
Será que o estilo Cadinho de ser está fazendo escola?
Midia Gospel
Fonte: Fantastico Globo.Com | Divulgação: Midia Gospel