quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O amor humano: seus fatos e fenômenos


Na sua infinita sabedoria Deus sabia que a única ponte capaz de unir verdadeiramente o ser humano era através do amor. O amor é mais do que um sentimento é uma autodedicação voluntária, amorosa e recíproca entre pessoas.
Após ter criado o homem, Deus o ocupou com tarefas e responsabilidade: ele devia cuidar do jardim.
O homem passou a ser o administrado de toda criação, recebendo a incumbência de ser o mordomo de Deus na terra, papel no qual desempenhava com eficácia, no entanto, Deus que tudo vê, observou que faltava-lhe algo, foi quando Deus proferiu pela 1º vez as palavras "não é bom".
Deus o criador conhece a necessidade do ser humano por isso disse, "não é bom que o homem esteja só". (Gn. 2.18a).
Na sua infinita sabedoria Deus sabia que a única ponte capaz de unir verdadeiramente o ser humano era através do amor. O amor é mais do que um sentimento é uma autodedicação voluntária, amorosa e recíproca entre pessoas.
Definição do grego para amor divide-se em 4 partes:
1a) Amor Instintivo,paixão Eros
1b) Amor Afetivo, Famíia, Conjugal Storge
1c) Amor Filantrópico Fraternal Philco
1d) Amor Divino Ágape
1a) Amor instintivo (Eros) - É centralizado no corpo físico, atração física, paixão, amor erótico, egoísta, interesseiro, pecaminoso, leviano, irresponsável e descontrolado. Amor instintivo é alimentado de sensação e emoções! Esta forma de amor transforma-se em uma grade desilusão repentinamente. Exemplo na Bíblia, veja: 2 Sm. 13.1.
Depois disto Amnon, filho de Davi, enamorou-se de Tamar a formoa irmã de Absalão, filho de Davi.
Amnon poderia por meios legais em Israel casar-se com Tamar (veja versículos 12 e 13), mas o que ele queria era saciar os seus instintos. Após Amnon ter estuprado (violentado) à Tamar, seu amor terminou repentinamente e expulsou-a da sua presença (2 Sm. 13.13;15).
1b) Amor afetivo, familiar, conjugal (Storge) - A família uma célula reprodutora, vidas unidas, corações unidos e não apenas corpos. Trata-se aí de um Amor realista responsável e ela. Baseado na confiança mútua, envolvendo respeito pelos seres amados.
No final do século passado Freud (pai da psicanálise) descobriu a dinâmica familiar que iniciava-se o ciclo quando o ser ainda criança formaria a estrutura e personalidade adulta.
1c) Amor Fraternal (Philco) - Trata-se do amor expansivo, envolvendo amizade, afeição, amor filantrópico, amor ao próximo, amor social, comunitário.
1d) Amor divino (Ágape)
1 - De todas as formas de amor este é o perfeito pois trata-se do amor de Deus, e Deus é personificado deste amor, é amar sem esperar ser amado. O amor é paciente, benigno, não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se recente do mal, não se alegra com injustiças, as regojiza-se com a verdade.
2 - O amor verdadeiro tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Paulo o Apóstolo de Cristo afirma em 1 Co. 13.13, que permanece a fé, esperança, amor, mas que o maior sentimento deixado pelo Espírito Santo de Deus oa homem é o amor.
Na verdade em 1º Coríntios todo o capítulo 13, Deus se revela ao homem na supremacia do seu amor, e de como criatura humana deveria amar.
Por que a fé é exercício para o homem, esperança é exercício do homem, mas só Deus é amor.
Não somos só espírito nem só corpo. Compomo-nos dos dois: espírito e corpo. Dessa união surge a existência, a constatação de que vivemos, de nosso modo de ser, sujeitos a limitações concretas. A solidão é uma dessas limitações. Define o dicionário a solidão como o "estado daquele que se encontra ou vive só, isolado", ou ainda, "situação de quem vivem isolado numa comunidade ou num lugar ermo". Assim sendo, todo os e humano experimenta a solidão pela vida afora, de quando em quando, às vezes voluntariamente, outras vezes conduzido pelas circunstâncias.
A Bíblia nos apresenta interessantes momentos de solidão experimentados por vários homens de Deus. Moisés estava no deserto quando viu a sarça ardente na qual Deus se dirigiu a ele. No Sinais, foram muitos os momentos em que Moisés se vi a sós com Deus e nessas ocasiões sua alma se enriqueceu e ele recebeu forças espirituais para liderar o difícil e recalcitrante povo de Israel.
Não menos significativa foi a solidão de Elias. Depois da retumbante vitória sobre os Profetas de Baal, Elias tremeu em seus alicerces quando tomou conhecimento da ameaça de morte que lhe fizer Jezabel, Mulher de Acabe, rei de Israel. Amedrontado, fugiu para o deserto. Sentia-se só, o único que permanecera fiel ao Senhor Jeová e, num ato de auto-comiseração, exclamou: "eu fiquei só" (I Re. 19.10).
A solidão de Jesus é uma das principais provas da sua humanidade. Como todo ser humano, Jesus teve momentos de solidão voluntários e circunstanciais. A circunstância de ter um corpo material, com todas as peculiaridade deu um corpo físico, tornou-o solitário, único, por sua identidade divina e humana. Estupefatos pela sabedoria e poder espiritual de Jesus, os que o ouviam e viam seus milagres, indagavam: "Quem é este homem?" Entretanto, Jesus gostava de ficar sozinho, de ter momentos de solidão, para o cultivo de sua comunhão com Deus.
A solidão em nossos dias, por vivermos numa época de muita comunicação, parece ter-se tornado um mal. Todos queremos viver em grupos, em grandes comunidades, mas infelizmente, por causa de imperfeito relacionamento humano, sentimo-nos atraídos pelas outras pessoas e ao mesmo tempo tememos aproximar-nos delas. Há concomitantemente a atração e a repulsão. Esse estado provoca em nossa alma a solidão para a qual não estamos preparados. Queremos ser nós mesmo mas não nos realizamos com seres humanos a não ser dentro de uma comunidade. Quando esse relacionamento falha, a solidão produz a angústia e a inquietação. Uma composição musical de Paulo Sérgio Valle diz: "Eu preciso aprender a ser só". Saber ser só fortalece nossa personalidade, a nossa individualidade e, ao mesmo tempo, nos prepara para sermos sociais, para vivermos em comunhão com os outros por que passamos a reconhecer a respeitar nos outros a personalidade e individualidade da cada um.
A solidão que enfrentamos pode ser voluntária ou existencial. Enquanto esta é inevitável, aquela a buscamos para nosso próprio benefício.


FONTE: http://www.netgospel.com.br/php/artigos/view.php?codigo=15&secao=19&colunista=2

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