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DE SÃO PAULO
A Justiça negou ontem (29) o pedido para retirar a expressão "Deus seja
louvado" das cédulas do real feito pelo Ministério Público Federal de
São Paulo .
Segundo a decisão judicial, a menção a Deus nas notas do real "não
parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a
adotar ou não determinada crença", afirma a decisão sobre a ação.
"Assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas
manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
A sentença é da 7ª Vara da Justiça Federal. A decisão é provisória e
pode ser revogada ou modificada.
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/11/30/justica-nega-pedido-de-retirada-de-deus-seja-louvado-das-notas-de-real.jhtm
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DE SÃO PAULO
A Justiça negou ontem (29) o pedido para retirar a expressão "Deus seja
louvado" das cédulas do real feito pelo Ministério Público Federal de
São Paulo .
Segundo a decisão judicial, a menção a Deus nas notas do real "não
parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a
adotar ou não determinada crença", afirma a decisão sobre a ação.
"Assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas
manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
A sentença é da 7ª Vara da Justiça Federal. A decisão é provisória e
pode ser revogada ou modificada.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress
No início de novembro, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma
ação civil pública para pedir que as novas cédulas de real passassem a
ser impressas sem a expressão "Deus seja louvado".
O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão,
afirma que a existência da frase nas notas fere os princípios de
laicidade do Estado e de liberdade religiosa.
O Banco Central defende que este tema deve ser debatido pelo Conselho
Monetário Nacional e que há "inexistência de verossimilhança das
alegações" e [...] que estas não violam os princípios constitucionais do
Estado Laico e da liberdade religiosa".
"De fato, não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não
cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula e não
há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público
neste sentido", reconhece a decisão judicial da 7ª Vara. "A alegação de
afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos,
colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão
'Deus' no papel-moeda."
O pedido de retirada da expressão causou polêmica sobre a possível
alteração das notas de real. Um dos críticos foi o presidente do Senado,
José Sarney (PMDB-AP), que foi responsável por incluir a frase nas
cédulas da moeda brasileira quando foi presidente da República, em 1986.
Sarney classificou a ação como "falta do que fazer" do Ministério
Público.
A Igreja Católica também criticou a ação. "Questiono por que se deveria
tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as
notas continuassem com essa alusão a Deus?", afirmou dom Odilo Scherer,
arcebispo metropolitano de São Paulo, em nota.
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/11/30/justica-nega-pedido-de-retirada-de-deus-seja-louvado-das-notas-de-real.jhtm
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DE SÃO PAULO
A Justiça negou ontem (29) o pedido para retirar a expressão "Deus seja
louvado" das cédulas do real feito pelo Ministério Público Federal de
São Paulo .
Segundo a decisão judicial, a menção a Deus nas notas do real "não
parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a
adotar ou não determinada crença", afirma a decisão sobre a ação.
"Assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas
manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
A sentença é da 7ª Vara da Justiça Federal. A decisão é provisória e
pode ser revogada ou modificada.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress
No início de novembro, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma
ação civil pública para pedir que as novas cédulas de real passassem a
ser impressas sem a expressão "Deus seja louvado".
O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão,
afirma que a existência da frase nas notas fere os princípios de
laicidade do Estado e de liberdade religiosa.
O Banco Central defende que este tema deve ser debatido pelo Conselho
Monetário Nacional e que há "inexistência de verossimilhança das
alegações" e [...] que estas não violam os princípios constitucionais do
Estado Laico e da liberdade religiosa".
"De fato, não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não
cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula e não
há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público
neste sentido", reconhece a decisão judicial da 7ª Vara. "A alegação de
afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos,
colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão
'Deus' no papel-moeda."
O pedido de retirada da expressão causou polêmica sobre a possível
alteração das notas de real. Um dos críticos foi o presidente do Senado,
José Sarney (PMDB-AP), que foi responsável por incluir a frase nas
cédulas da moeda brasileira quando foi presidente da República, em 1986.
Sarney classificou a ação como "falta do que fazer" do Ministério
Público.
A Igreja Católica também criticou a ação. "Questiono por que se deveria
tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as
notas continuassem com essa alusão a Deus?", afirmou dom Odilo Scherer,
arcebispo metropolitano de São Paulo, em nota.
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/11/30/justica-nega-pedido-de-retirada-de-deus-seja-louvado-das-notas-de-real.jhtm
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DE SÃO PAULO
A Justiça negou ontem (29) o pedido para retirar a expressão "Deus seja
louvado" das cédulas do real feito pelo Ministério Público Federal de
São Paulo .
Segundo a decisão judicial, a menção a Deus nas notas do real "não
parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a
adotar ou não determinada crença", afirma a decisão sobre a ação.
"Assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas
manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
A sentença é da 7ª Vara da Justiça Federal. A decisão é provisória e
pode ser revogada ou modificada.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress
No início de novembro, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma
ação civil pública para pedir que as novas cédulas de real passassem a
ser impressas sem a expressão "Deus seja louvado".
O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão,
afirma que a existência da frase nas notas fere os princípios de
laicidade do Estado e de liberdade religiosa.
O Banco Central defende que este tema deve ser debatido pelo Conselho
Monetário Nacional e que há "inexistência de verossimilhança das
alegações" e [...] que estas não violam os princípios constitucionais do
Estado Laico e da liberdade religiosa".
"De fato, não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não
cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula e não
há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público
neste sentido", reconhece a decisão judicial da 7ª Vara. "A alegação de
afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos,
colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão
'Deus' no papel-moeda."
O pedido de retirada da expressão causou polêmica sobre a possível
alteração das notas de real. Um dos críticos foi o presidente do Senado,
José Sarney (PMDB-AP), que foi responsável por incluir a frase nas
cédulas da moeda brasileira quando foi presidente da República, em 1986.
Sarney classificou a ação como "falta do que fazer" do Ministério
Público.
A Igreja Católica também criticou a ação. "Questiono por que se deveria
tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as
notas continuassem com essa alusão a Deus?", afirmou dom Odilo Scherer,
arcebispo metropolitano de São Paulo, em nota.
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A Justiça negou ontem (29) o pedido para retirar a expressão "Deus seja
louvado" das cédulas do real feito pelo Ministério Público Federal de
São Paulo .
Segundo a decisão judicial, a menção a Deus nas notas do real "não
parece ser um direcionamento estatal na vida do indivíduo que o obrigue a
adotar ou não determinada crença", afirma a decisão sobre a ação.
"Assim como também não são os feriados religiosos e outras tantas
manifestações aceitas neste sentido, como o nome de cidades".
A sentença é da 7ª Vara da Justiça Federal. A decisão é provisória e
pode ser revogada ou modificada.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress
No início de novembro, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma
ação civil pública para pedir que as novas cédulas de real passassem a
ser impressas sem a expressão "Deus seja louvado".
O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão,
afirma que a existência da frase nas notas fere os princípios de
laicidade do Estado e de liberdade religiosa.
O Banco Central defende que este tema deve ser debatido pelo Conselho
Monetário Nacional e que há "inexistência de verossimilhança das
alegações" e [...] que estas não violam os princípios constitucionais do
Estado Laico e da liberdade religiosa".
"De fato, não foi consultada nenhuma instituição laica ou religiosa não
cristã que manifestasse indignação perante as inscrições da cédula e não
há notícia de nenhuma outra representação perante o Ministério Público
neste sentido", reconhece a decisão judicial da 7ª Vara. "A alegação de
afronta à liberdade religiosa não veio acompanhada de dados concretos,
colhidos junto à sociedade, que denotassem um incômodo com a expressão
'Deus' no papel-moeda."
O pedido de retirada da expressão causou polêmica sobre a possível
alteração das notas de real. Um dos críticos foi o presidente do Senado,
José Sarney (PMDB-AP), que foi responsável por incluir a frase nas
cédulas da moeda brasileira quando foi presidente da República, em 1986.
Sarney classificou a ação como "falta do que fazer" do Ministério
Público.
A Igreja Católica também criticou a ação. "Questiono por que se deveria
tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as
notas continuassem com essa alusão a Deus?", afirmou dom Odilo Scherer,
arcebispo metropolitano de São Paulo, em nota.
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/11/30/justica-nega-pedido-de-retirada-de-deus-seja-louvado-das-notas-de-real.jhtm
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