O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) mostrou que 97,8% dos colégios considerados reprovados, pertencem às redes estaduais de educação.
Os alunos formados por esses estabelecimentos são normalmente candidatos às vagas do ProUni - Programa Universidade para Todos e acabam ingressando, sem base, nos cursos de graduação ofertados pelas instituições de ensino superior privados.
Apesar de existirem esforços pelas universidades, centros universitários e faculdades, esses discentes dificilmente conseguem rendimento positivo nas avaliações do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e, com isso, acabam prejudicando as IES.
Por outro lado, os alunos dos colégios particulares de ensino médio ingressam nas universidades públicas (eis que são gratuitas) e, com isso, auxiliam nas avaliações das federais e estaduais.
Com esse modelo a cada ano a situação se agrava para as casas de ensino da livre iniciativa. Urge a necessidade de mudar os critérios de avaliação feitos pelo MEC.
O modelo de verificação nacional, usando os mesmos critérios em todo o Brasil, é injusto e desqualifica o trabalho feito por educadores e instituições que fazem o melhor dentro do possível num país com imensasdesigualdades sociais.
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