sábado, 29 de dezembro de 2012

Feliz homem novo! Vamos nos vestir de branco!


Com todo o respeito às crenças e religiosidades daqueles que lerão este artigo, gostaria de fazer um rápido comentário.
Tornou-se quase uma obrigação, por força da “crença” popular, romper o ano novo vestindo-se de “Roupas Brancas”. Acreditam que elas catalisam, imantam e atraem, forças positivas.
Pasmem! Até em algumas Igrejas (arrrfff!)
As lojas de departamentos entenderam que cultivar esta “Mandinga” bomba suas vendas; a mídia não perde a oportunidade de aumentar sua audiência propagando as várias simpatias do
“Usar Branco”. Enfim, para os supersticiosos, vale tudo para exorcizar toda a carga negativa do ano que se findou: os relacionamentos que sucumbiram, o emprego perdido, a saúde
fragilizada, as dificuldades financeiras bem como todas as impossibilidades e impotências que possam, de alguma forma, ter causado alguma tristeza no ano que se finda.
É incrível como a humanidade não aprende com seus erros.
O homem não consegue compreender que a felicidade maior da auto realização não está relacionada com atividades exteriores tais como: aquilo que uso, me alimento, bebo, faço ou deixo
de fazer. A verdadeira realização está em despir-se das más atitudes, pensamentos, palavras e sentimentos que infelizmente, para muitos, por estarem tão impregnados e internalizados no
ser tornaram-se “vestes invisíveis”, “Lingeries” das mazelas da vida carnal,  são partes intransponíveis e irremovíveis da alma.
Outros acreditam que pulando as sete ondas no romper do ano novo os conduzirá às várias fases das dimensões do lugar comum em direção à  felicidade. Infeliz conclusão.
Certa vez Jesus repreendeu alguns religiosos judeus dizendo: Mateus 23:27-28
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda
imundícia. Assim, também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (Grifo meu)
Veja como nossa exterioridade pode dizer exatamente o contrário daquilo que verdadeiramente carregamos no  interior de nosso coração.
Ano velho vai, ano novo vem e não mudamos, não nos rendemos, não nos entregamos às transformações do Espírito do Senhor. O Velho Homem permanece, piorando a cada ano.
Nos reunimos nas igrejas para romper o “Reveillon”, fazemos pactos a Deus, mas nos falta a fidelidade para cumpri-los. Não os cumprimos porque somos estes religiosos repreendidos por
Cristo, vivemos de aparência, somos só casca sem essência, vinho sem sabor, figueiras mentirosas, duas vezes mortas, desarraigadas; cultivamos apenas a religião rotineira sem fruto e sem
vida. Somos sepulcros caiados. Ritualmente cristãos, mas essencialmente cumpridores de rotina denominacional. Externamente em conformidade, puro, bem intencionado, “limpo”,
“Branquinho”, arrumado, porém, não é necessário remover a tampa para contemplar o defunto que em nós jaz, nosso hálito já o denuncia.

fonte: http://www.portalcidadegospel.com.br/

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