segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sermão: O Lar Cristão

Esposos e Esposas- O matrimônio é símbolo da relação entre Cristo e a sua igreja. Alguns estudiosos opinam que o vigéssimo primeiro versículo desde o quinto capítulo da epistola aos Efésios encerra a conclusão do parágrafo anterior. (sujeitando–vos uns aos outro no temor de Cristo).
Westcott diz: Na sujeição mútua, todos desfrutam da alegria do companheirismo, esta harmonia sujeição de uns para com os outros serve de expressão social de nosso sentimento pessoal de gratidão.
Esse comentário vê o particípio, no original grego, (UPOTASSO). Podendo ser ilustrada pela necessidade dos profetas estarem em sujeição uns aos outros a fim de não ser criada a confusão e a discórdia no seio da congregação.
Porem, parece melhor entendermos essas palavras como introdução de um novo pensamento isto, é, o da observação mútua da subordinação.
A subordinação de uns para com os outros, tal como todas as graças cristã, consiste tão-somente em seguirmos o exemplo de Cristo. Pois Ele subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação a ser igual a Deus, se esvaziou, assumindo em forma de servo, tornando-se semelhança de homens. Existe uma ordem natural e divina de autoridade, um trecho de 1ºCor.11:3.
Deus Pai é a cabeça de Cristo, Cristo é a cabeça do homem, e o homem é a cabeça da mulher, isso sempre produz dificuldade no lar.
Por muitas vezes resultando em divórcio, pois não demora que o homem encontre uma mulher que lhe seja mais igual, que se desenvolveu como ele, ao passo que sua esposa legitima fica em casa, estagnada.
E este desenvolvimento requer que ele lhe dê liberdade, não a obrigando a fazer somente coisas tradicionais, como a criação dos filhos e o cuidado caseiro, porem é uma tristeza muito grande quando muitas mulheres inteligentes ficam intelectualmente estagnadas.
Gostaria que tua esposa te obedecesse, como a igreja obedece a Cristo? Então age para com ela como Cristo age para com a igreja. Alem disso, os maridos não acham fácil aplicar este padrão para as realidades da vida.
Porque corremos o perigo do egoísmo. A natureza do homem é mais perfeccionista, e o afeto solicita da mulher, que se esquece de si mesma, portanto pode cegá-lo para a sua própria falta de Amor, verdadeiro.
Essa falta de Amor nega os direitos superiores do matrimônio e faz da subordinação da esposa uma obrigação, destituída de alegria.
Amai vossas mulheres em um amor forte e cordial, assim devem os maridos, amar a suas próprias mulheres como o seu próprio corpo, quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Paulo está mostrando aqui que esse amor é uma forma de amor-próprio, pois apesar dos cônjuges serem dois, na realidade é um só. É baseada na mesma regra exposta no texto quando fala de Cristo e sua igreja, o Amor é a expressão máxima desse relacionamento.
O Senhorio do esposo sobre a esposa não é o mesmo de Senhor e escravo, Senhorio dele, basea-se na autoridade que lhe é própria e que lhe foi dada desde a criação da mulher.
Um ministro do evangelho é quem deve realizar um casamento cristão. É uma cerimônia tão solene, tão carregada de possibilidades de bem e de mal, tão ligada ao destino das vidas das pessoas que entra de qualquer jeito nessa união não deveria ser tolerado.
No casamento, dois corações e vidas são unidos tornando-se um por toda a vida. Este era o plano original de Deus, para o casamento antes da queda do homem no pecado. Portanto deixará o homem a seu pai e sua mãe, e unir-se á sua mulher e será uma só carne (Gen. 2:24).
Aqui esta uma famosa citação (Agostinho) um grande Pensador, Teólogo, Filósofo, que nasceu em 354 d.c. que nos dá uma visão divina do casamento¨Se Deus quisesse que a mulher governasse o homem, Ele a teria tirado da cabeça de Adão. Tivesse Ele desejado que fosse sua escrava Ele a teria tirado de seus pés.
Mas Deus tirou a mulher do seu lado, de suas costelas, pois a criou para ser sua companheira e igual com ele. O modelo desse Amor é Cristo, que amou de tal forma sua esposa que deu sua vida por ela.
Essa palavra demonstra um sentimento tão profundo a ponto de uma pessoa a sacrificar pelo objeto amado. O fato que o homem teve tomar a mesma posição com a sua esposa, que Cristo toma para com sua igreja, dá a entender um Amor profundo do homem para sua mulher na forma de proteção e de cuidados por ela.
Se um homem conseguir manter, pelo menos parcialmente, uma relação com sua esposa como Cristo, mantém com a sua igreja, estará se desembaraçando de muitos problemas domésticos, ate arda depender dos laços entre marido e mulher.
Deste modo, a submissão e o respeito que pede da esposa expressa a resposta dela ao seu Amor, e o desejo dela que ele, também fique sendo aquilo que Deus pretende que seja, na sua liderança.
Entregar-se alguém é o reconhecimento do valor da outra pessoa. Se, pois, eu me entrego pode ser somente porque dou tanto valor á outra pessoa que quero sacrificar-me Por causa dela pessoalmente, a fim de que ela possa desenvolver a sua personalidade de forma positiva, e também a essência do relacionamento no casamento.
Porque á medida em que o Marido ama a Esposa se submete ao Marido, cada um está procurando capacitar o outro a tornar-se ele mesmo dentro do complemento harmonioso dos mesmos.
CONCLUINDO
Os maridos devem amar as suas esposas, se acharmos difícil a submissão que Paulo exige das mulheres, devemos pensar mais sobre o amor que ele requer dos maridos! O homem deve amar a sua esposa como Cristo amou a igreja! O amor aqui é a forma mais elevada de amor sacrificial.
Ele procura o bem-estar do amado acima dos seus próprios interesses. Jesus se entregou, sacrificando a própria vida, para salvar a igreja. O marido deve fazer tudo para salvar a sua esposa, até dando a própria vida.
Autor - Marcos Martins Telles

fonte: http://www.sermao.com.br/sem-categoria/4191/

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