O crime ocorreu em 1999, mas uma beata de cigarro foi suficiente para
condenar um emigrante português à prisão perpétua. F., como a imprensa suíça o
chama, é acusado de homicídio por homofobia após ter assassinado dois homossexuais,
um em Genebra, outro no Luxemburgo.
A
cumprir uma pena de 25 anos de prisão no Luxemburgo por, em 2006, ter
matado à bastonada um homossexual, o português emigrante na Suíça foi,
esta quarta-feira, condenado por um outro crime de circunstâncias
semelhantes, escreve o Diário de Notícias.
F.,
foi considerado culpado de homicídios com origem em “ódio gay” e vai
agora cumprir uma pena de prisão perpétua em Genebra, na Suíça.
O
cozinheiro de profissão matou, em 1999, um taxista homossexual com 47
facadas entre os sete e os 13 centímetros de profundidade.
O
caso só agora fica concluído, mas a polícia suíça tinha já, em 2011,
uma base de dados de perfis de ADN que permitiu estabelecer uma relação
entre os dois crimes. O primeiro, resolveu-se com a detecção do ADN do
português numa beata de cigarro.
Data: 20/06/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário