Analisando os fatos que ocorrem
no país desde o dia 15 de junho de 2013, me parece muito
precipitado apontar uma
causa específica para o início das manifestações ou mesmo prever um “grand
finale”. É preciso passear pela História para entender muitos
aspectos sobre o cenário que o Brasil apresenta hoje e refletir sobre
ele. Não sabemos ainda as consequências deste ato revolucionário e
corajoso,
cuja comissão de frente é constituída
pelos próprios brasileiros: inicialmente pelos internautas com a força
das redes sociais, depois por aqueles
que ocupam diariamente os pontos de ônibus, as filas de hospitais,
estudantes
dos mais diversos níveis, donas de casa, avós, trabalhadores em geral,
artistas, pessoas de bem, ativistas de vários segmentos.
Participam ainda os “infiltrados” de forma negativa ao movimento,
aproveitando
a situação para promover vandalismo e atos violentos. Estes são minoria
no conjunto da obra, mas
estão lá também e este fato não deve ser ignorado.
Na realidade, não basta
afirmarmos que o início de tudo se deu apenas pelo aumento das passagens de
ônibus e atuação do Movimento Passe Livre. Seria um modo muito simplista de
analisar os fatos: os protestos sugiram a partir deste ponto, mas por trás dele
existiam muitos outros, até então “entalados” na garganta de muitos. Os vinte
centavos de aumento nas
passagens de ônibus foram apenas a “ponta do iceberg” e este fato é inegável. Milhões de brasileiros estão indignados com os rumos que o Brasil vem tomando sob o comando de uma política que não privilegia melhores condições de vida para o povo. Este povo cansado e sofrido não aguenta mais tanto descaso e ineficiência de quem “comanda” este país e que de forma abusiva e corrupta, não os representa. Nesta altura das manifestações por um Brasil melhor, são muitas as reivindicações. Os vinte centavos foram destrinchados em uma série de pontos a serem analisados e, se possível, devolvidos em forma de ações efetivas para os cidadãos. Entre as reivindicações de melhorias em serviços públicos básicos como saúde e educação, dentre outros, destacam-se:
passagens de ônibus foram apenas a “ponta do iceberg” e este fato é inegável. Milhões de brasileiros estão indignados com os rumos que o Brasil vem tomando sob o comando de uma política que não privilegia melhores condições de vida para o povo. Este povo cansado e sofrido não aguenta mais tanto descaso e ineficiência de quem “comanda” este país e que de forma abusiva e corrupta, não os representa. Nesta altura das manifestações por um Brasil melhor, são muitas as reivindicações. Os vinte centavos foram destrinchados em uma série de pontos a serem analisados e, se possível, devolvidos em forma de ações efetivas para os cidadãos. Entre as reivindicações de melhorias em serviços públicos básicos como saúde e educação, dentre outros, destacam-se:
1º: Não à PEC 37;
2º: Saída imediata de Renan Calheiros da presidência do Congresso
Nacional;
3º: Imediata investigação e punição de irregularidades nas obras da Copa,
pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal;
5º: Fim
do foro privilegiado, pois ele é um ultraje ao Artigo 5º da Constituição.
Enquanto isso, outras questões incomodam
e aguardam respostas. Uma delas é o vandalismo e a violência, atos totalmente
desnecessários e irresponsáveis, que contradizem a lógica das manifestações
pacíficas, essas sim, legítimas. Outra questão é a ausência de pronunciamento em rede nacional da presidente
Dilma Rousseff, até o presente momento, em relação ao que está sendo reivindicado pelos manifestantes
Brasil afora, com propostas de possíveis soluções. A redução das passagens de ônibus definitivamente
não é o suficiente para cessar o movimento, afinal, este foi apenas o pontapé
inicial. Por isso, onde estão nossos governantes neste momento histórico? Será necessário
acontecer algo mais drástico para que só assim a sede do povo seja saciada? Com
a mídia internacional de olho no Brasil em tempos de Copa x manifestações, ficará a Presidência numa “saia justa” a ponto de dar respostas às principais demandas reivindicadas pelos cidadãos ou todo este movimento acabará em pizza? Não sabemos.
Segundo Jean
Paul Sartre, “viver é
isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e
consequências”. Seria
bom se TODOS refletissem sobre isso. Os brasileiros precisam se
expressar de maneira adequada, analisar criticamente o momento que está
sendo vivido e agir pelo bem da coletividade. E o momento é agora!
fonte: http://fluindolhar.blogspot.com.br/2013/06/e-agora-jose.html
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