Um policial militar que foi atacado por um grupo de vândalos durante
os protestos da última segunda-feira, 17 de junho, afirmou que entregou
sua vida a Deus no meio da confusão.
O grupo depredava a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e cercou
o policial Nilmar Avelino, 49 anos, há 28 na Polícia Militar.
“Nessas horas eu só pensei no criador. Naquela hora, eu falei assim:
Senhor minha vida é Sua. Fiquei nas mãos de Deus”, afirmou em entrevista
ao jornal Folha de São Paulo.
Após ser cercado pelos vândalos, Nilmar levou pauladas, chutes e
pedradas e caiu desacordado. Imagens veiculadas por emissoras de TV
mostraram o policial sendo arrastado por colegas para fora da área de
protestos.
Socorrido, Nilmar Avelino levou 15 pontos na cabeça, e se recupera
com hematomas por todo o corpo. “Era um cenário de vândalos. Tentei me
proteger com o escudo para dar apoio aos outros policiais, mas acabei
atingido e perdi a consciência. Eram muitas pedras jogadas contra nós”,
narrou o policial, que não se lembra de muita coisa depois de ter caído
no chão: “Eu vi quando um rapaz abriu os braços e gritou ‘deixa ele,
deixa ele’. As pessoas que atacavam não eram manifestantes com ideais
como os outros. Estavam fora de propósito”, resumiu.
Nilmar disse que naquela noite portava uma pistola .40, mas que em
momento algum considerou a hipótese de usá-la: “Jamais sacaria a arma
para atirar num manifestante”.
“Percorri toda a Avenida Rio Branco naquele dia e não houve nenhum
tipo de incidente ou acidente. Tudo transcorreu dentro da normalidade.
Oitenta por cento da manifestação ao meu ver foi pacífica. Uma minoria
tomou caminho adverso”, lamentou o policial.
fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/
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