
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
ficou em 5,3% em agosto, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego
divulgada nesta quinta-feira (20). A taxa de agosto é a menor para o mês
desde 2002, segundo o instituto. Em agosto de 2011, a desocupação havia
ficado em 6,0%.
Devido à greve dos funcionários do IBGE,
os dados de junho e julho não haviam sido divulgados por completo.
Nesta quinta, o instituto revelou que as taxas foram de 5,9% e 5,4%,
respectivamente
Uma pane no site do IBGE provocou o atraso da publicação dos dados do desemprego de agosto em cerca de dez minutos.
A quantidade de desocupados foi estimada em 1,3 milhão de pessoas,
número estável em relação a julho. Já na comparação com agosto do ano
passado, esse contingente recuou 10,6%.
Nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE, a população ocupada chegou a 23
milhões, registrando alta de 0,7% sobre julho e de 1,5% na comparação
anual. Os trabalhadores com carteira assinada somaram 11,4 milhões no
conjunto das regiões pesquisadas, não registrando variação sobre julho.
Mas, em relação a agosto de 2011, houve aumento de 3,2%.
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Quanto às remunerações, o salário médio dos trabalhadores foi de R$
1.758,10, alta de 1,9% frente julho e de 2,3% na comparação anual.
O maior aumento no rendimento em relação a agosto de 2011 foi de 7,3%,
no setor de serviços domésticos. Na classificação por categorias de
ocupação, o maior aumento foi visto nos salários de empregados com
carteira no setor privado (4,4%).
Desempenho das regiõesNa análise por regiões,
sobre julho, não houve variação da taxa de desemprego em nenhuma das
regiões pesquisadas pelo IBGE. Na comparação com agosto de 2011, a taxa
caiu em Salvador (2,5 pontos percentuais) e Porto Alegre (1,7 ponto
percentual). No resto, houve estabilidade.
Nesse tipo de comparação, em relação a julho, o salário aumentou nas
regiões metropolitanas de Recife (5,2%), São Paulo (3,3%), Salvador
(1,5%) e Rio de Janeiro (1,0%) e caiu em Belo Horizonte (0,6%) e em
Porto Alegre (0,4%). Já frente a agosto de 2011, o salário subiu em
Recife (8,7%), São Paulo (5,7%), Belo Horizonte (5,3%) e em Porto Alegre
(1,5%) e recuou nas regiões metropolitanas de Salvador (4,3%) e do Rio
de Janeiro (3,7%).
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