sábado, 1 de dezembro de 2012

Pagar dívidas é o melhor a se fazer com o 13º


  • Para incentivar quem usará o 13º para quitar pendências,Feirão do Nome Limpo vai até domingo
Cerca de 80 milhões de brasileiros, entre trabalhadores do mercado formal - inclusive os empregados domésticos -, beneficiários da Previdência Social, aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados, receberão o pagamento do 13º salário esse ano. Com isso, a estimativa é de que cerca de R$ 131 bilhões (aproximadamente 2,9% do Produto Interno Bruto do país) devem ser injetados na economia brasileira, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em média, cada beneficiário receberá R$ 1.637,50. Segundo especialistas, quem está apertado deve utilizar o abono, cuja primeira parcela saiu nesta sexta-feira, 30, preferencialmente para o pagamento das dívidas.
Mesmo com a queda da taxa de juros (mantida em 7,25% ao ano), o custo das dividas, sobretudo aquelas que embutem encargos maiores como o cartão de crédito rotativo e o cheque especial, que na média atingem 10,69% ao mês e 8,05% ao mês, respectivamente, conforme a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), é maior do que o ganho de qualquer rendimento de aplicação. Portanto, pagar a dívida é melhor do que investir. "Quem gastou errado durante o ano e está apertado deve 'arrumar a casa' e quitar os débitos mais primitivos. No mesmo momento em que temos as menores taxas de juros, a gente vê algumas pesquisas que apontam que a população brasileira nunca esteve tão endividada", ressalta o consultor de finanças Erasmo Vieira.
Os consumidores que têm dívidas a pagar também devem evitar fazer compras antes de cumprir a prioridade de quitar os débitos, para não correr o risco de virar o ano no vermelho, valendo a pena até negociar com os parentes para que os presentes possam ser dados depois, em janeiro, quando há "queima de estoques" nas lojas. Além disso, é importante que uma parte do abono seja destinada aos gastos do início do ano, como IPVA, IPTU e as despesas com matrícula e material escolar. "Grande parte da renda dos endividados está comprometida e acaba sobrando muito pouco para se administrar. Por isso, é preciso gastar o que tem e evitar ultrapassar os limites".

fonte:atarde.com

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