Reunião com líderes partidários nesta semana vai decidir se
projeto deve ser enviado diretamente ao Plenário após votação na
Comissão de Assuntos Sociais, dia 27, dispensando outros dois colegiados
Paim (ao microfone) coordena audiência pública na Assembleia Legislativa de Porto Alegre sobre o Estatuto da Juventude |
Relator do Estatuto da Juventude na Comissão de Assuntos Sociais
(CAS), Paulo Paim (PT-RS) disse sexta-feira que nesta semana se reunirá
com lideranças partidárias para propor que o texto vá ao Plenário no dia
3 de abril, em regime de urgência. O projeto deve ser votado pela CAS
dia 27 e antes de ir a Plenário precisaria passar por mais duas
comissões: Educação e Cultura (CE) e Direitos Humanos (CDH).
Segundo o senador, a pressa se deve à realização em julho, no Rio de
Janeiro, da Jornada Mundial da Juventude, da Igreja Católica, em que é
esperada a presença do papa.
— A juventude gostaria muito que o país possa anunciar ao mundo que
há aqui o Estatuto da Juventude, como há o do Idoso, o da Criança e do
Adolescente, como há hoje quase pronto também o da Pessoa com
Deficiência — disse.
As reuniões, nos dias 20 e 21, também servirão para elaborar a
redação final para a votação na CAS. O senador pretende obter consenso
sobre o único ponto polêmico, que é a faixa de idade que o estatuto vai
abranger: de 15 a 29 anos ou de 18 a 29 anos. A questão é se a nova
norma, começando aos 15, ficaria sobreposta ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, que vai até os 18 anos.
Paim deu essas informações após audiência pública da CAS na
Assembleia Legislativa de Porto Alegre, a última antes da votação na
comissão, realizada para ampliar o envolvimento da sociedade.
Participaram a secretária nacional de Juventude da Presidência da
República, Severine Macedo; a presidente do Conselho Nacional de
Juventude, Ângela Guimarães; e a representante da Pastoral da Juventude
Paula Grassi, entre outros.
A proposta de Estatuto da Juventude foi apresentada em 2004 pela
comissão especial da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar e
estudar sugestões de políticas públicas para a juventude e ficou em
análise por sete anos. Em 2011, foi aprovada pelo Plenário daquela Casa e
encaminhada ao Senado.
fonte: Jornal do Senado
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