segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A paternidade é como um funil


 
dscf3136Todos nós sabemos para que serve um funil: Transferir o conteúdo de um vasilhame para outro. Na paternidade esta é uma perfeita analogia. O papel dos pais é transferir virtudes, valores e princípios de vida e fé para seus filhos.
As três figuras acima representam três estilos de paternidade. Mas antes de discorrer sobre cada um deles vale ressaltar que os perigos da paternidade residem em algumas crenças radicadas na mente e no coração de muitos pais:

MUITOS SÃO PAIS DE SEU PASSADO
Tenha sido ela agradável ou sofrida, não podemos desempenhar nossa paternidade baseados na experiência que tivemos com nossos pais.

MUITOS SÃO PAIS DE SEUS MEDOS
Tomados pelo medo de errar ou pelo medo do julgamento alheio, muitos pais ficam paralisados diante dos desafios da paternidade.

MUITOS SÃO PAIS DE SUAS PRIVAÇÕES
Uma infância vivida na pobreza ou privação não significa uma má infância. Não podemos permitir que tais experiências e sentimentos norteiem o exercício da paternidade.
Estes tipos de crenças geram dois dos três estilos de paternidade representados pelos funis. A base do funil representa os primeiros anos enquanto o topo representa os anos iniciais da adolescência.

PATERNIDADE PERMISSIVA
O erro deste estilo de paternidade está em conceder à criança liberdades que estão fora de sua capacidade de administrá-las. Quando chega a adolescência os pais tem uma criança descontrolada, sem domínio próprio e incapaz de considerar os direitos do próximo. Embora into não seja uma regra absoluta é, no entanto, o comportamento comumente encontrado em crianças e jovens filhos deste estilo de paternidade.

PATERNIDADE AUTORITÁRIA
Este estilo de paternidade não considera o processo de aprendizado e a capacidade do filho de assumir responsabilidade. É o estilo controlador, que ignora o crescimento, a maturidade e não descansa sequer naquilo que tentou transferir para o filho. Filhos crianças neste estilo de paternidade são especialistas em administrar a aparência, tendo um comportamento aparentemente coerente com o desejado pelos pais, mas diante da primeira oportunidade não hesita em burlar as regras. Da mesma forma como no modelo anterior, é possível que haja exceções, mas normalmente estes filhos tornam-se pessoas intolerantes e cheios de justiça própria.
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Por Dinart Barradas
*O autor é diretor no do ministério de Educação de Filhos (GFI) da Universidade da Família (UDF).Extraído do site: www.udf.org.br

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