domingo, 28 de outubro de 2012

Pastores Saudáveis: Como Ajudar Seu Pastor


Pastor, como eu posso ajudar? Charles Haddon Spurgeon, o maior pregador do reavivamento do Século XIX, ouviu esta pergunta de muitos cristãos. Sua resposta foi “estabeleça uma igreja que serve e ora.” Seu ministério se tornou a maior obra evangélica baseada na oração na Igreja Cristã desde a era Apostólica. 

COMO AJUDAR SEU PASTOR

  • Compreenda. A primeira forma de ajudar seu pastor é desenvolvendo uma compreensão e sensibilidade do estresse e das demandas do trabalho de um pastor.
  • Ore. Ore por seu pastor. Um ministério de oração ativo para dar suporte aos pastores em seu trabalho evangélico é fundamental para a saúde do pastor e da igreja como um todo.
  • Cresça. Amadureça na fé. Cresça e trabalhe para preservar o trabalho de Deus em sua esfera. Não contribua para a confusão, fofoca e atitudes motivadas por amargura. Contribua agindo, servindo e financeiramente, estas contribuições são vitais para a saúde da missão cristã de proclamar a Cristo em sua comunidade e no mundo.
  • Lidere. Não apenas se envolva no ministério; trabalhe ativamente com a liderança para prover um momento saudável ao ministério e para se tornar um pregador fiel dos caminhos de Cristo!

PREGADORES SÃO HUMANOS

Seus pastores podem se ficar fisicamente, emocionalmente e espiritualmente exaustos. De novo, C.H. Spurgeon compartilha suas aflições e dificuldades por todo o ministério para demonstrar que foi em sua fraqueza que a fora de Cristo nele foi engrandecida.
Spurgeon foi afligido com agonias, calúnias e desdém, o peso de pregar, dificuldades emocionais da depressão, fardo do ministério, fisicamente debilitado com gota, pressão alta, e doenças renais. 

SALVO DE MUITO, CHAMADO PARA MUITO

Sua jornada começou com sofrimento e por suas próprias palavras ele nos dá uma imagem clara de sua agonia antes de sua conversão. “A justiça de Deus, como um arado, rasgou o meu espírito” ele relembrou. “Eu estava condenado, arruinado, destruído, perdido, abandonado e desesperado – eu pensei que o inferno estivesse diante de mim... eu orei, mas não encontrei nenhuma resposta de paz. Eu fiquei desta forma por muito tempo.” Assim, ele esclarece com sua vida que o sofrimento presente que ele encontrou no ministério nem se comparava com a amargura devastadora da alma que ele experimentou antes de viver para Jesus. Este sofrimento o ensinou a buscar a santidade de Deus e a detestar um viver pecaminoso.

MALEDICÊNCIAS E DESDÉM FAZEM PARTE DO TERRITÓRIO

Nos primeiros anos de seus ministério ele encontrou intensa maledicência e desdém, e a resposta dele sempre foi, “Se sou capaz de dizer sinceramente, ‘fui sepultado com Cristo trinta anos atrás,’ eu devo certamente estar morto. Certamente o mundo pensou, pois não muito depois do meu sepultamento com Jesus eu comecei a pregar a o seu nome, e naquele tempo o mundo pensou que eu estava muito longe, e disse, ‘Ele fede.’ Eles começaram a dizer todo tipo de maldade contra o pregador; mas quanto mais eu fedo na narina deles mais eu gosto, pois eu ficava ainda mais certo de que estava verdadeiramente morto para mundo.” 

GOLPE ESMAGADOR DO DESDÉM

Spurgeon de novo em suas mais profundas emoções falando sobre o desdém e a maledicência que ele enfrentou: “De joelhos tenho freqüentemente estado, com o suor quente intensificando-se em minha fronte debaixo de novas mentiras ditas a meu respeito; em aflição agonizante meu coração tem estado quebrado; …Espero poder dizer isto de coração: Se ser enlameado mais uma vez, se ser o objeto do riso dos tolos e o cântico dos bêbados de novo me fará mais útil aos meu Mestre e a sua causa, Eu vou preferir isso às Multidões, isso ao invés de todo o aplauso que o homem pode dar."
Não contribua para os sofrimentos do seu pastor fofocando, caluniando ou desdenhando. Pelocontrário, entre na trincheira com ele!

A ser continuado

fonte: http://filipeniel.blogspot.com.br

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