Por Julio Severo
De acordo com matéria publicada no
site homossexual A Capa de segunda-feira (15 de abril), a
presidente Dilma Rousseff não quer se envolver em polêmicas, como aborto
e "casamento" gay, que coloquem em risco seu governo e sua reeleição
presidencial
em 2014.
Para manter o apoio de lideranças
cristãs e da população, a presidente mandou seus ministros ficarem longe da polêmica
em torno do "casamento" gay e da permanência do Dep. Marco Feliciano na
presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH).
De acordo com o site gay, a ordem do
governo do PT é manter uma relação de "união estável" com as denominações
evangélicas.
Essa relação de proximidade traz "benefícios" para os aliados. A Igreja Universal do Reino de Deus, fiel
apoiadora do governo do PT há mais de uma década, conseguiu que um de seus
líderes, Marcelo Crivella, ficasse com o Ministério da Pesca em 2012.
Essa relação de apoio e amizade estava
sob risco recentemente, quando ministras de Dilma começaram a atacar Marco Feliciano.
Ao pedir que seu governo pare de atacar
Feliciano diretamente, Dilma espera que o aborto e o "casamento" gay não se
tornem novamente os temas centrais da campanha pela presidência em 2014, para
não colocar em risco o apoio das lideranças evangélicas que são fundamentais
para a vitória do PT.
Essa é apenas a repetição de uma velha
novela.
Em 2010, depois de quase perder a
eleição presidencial por causa do aborto e "casamento" gay, Dilma se
comprometeu com vários líderes evangélicos: "Eu não enviarei ao Congresso
Nacional nenhuma medida para alterar legislação nenhuma."
Entretanto, debaixo dos panos a estória
é completamente diferente.
No início de 2012, Dilma nomeou Eleonora Menicucci como ministra da
Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Eleonora, além de ativa
feminista e militante pró-aborto, era companheira de atividades terroristas
comunistas no passado de Dilma. Seu currículo inclui uma viagem à Colômbia em 1995 para
aprender a fazer abortos. De terrorismo contra o governo do Brasil,
ambas passaram para o terrorismo contra os bebês em gestação. Hoje, Eleonora é
membro do Grupo de Estudos sobre Aborto (GEA), da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC) e da Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos
Reprodutivos.
Como pode uma radical militante
marxista pró-aborto ser ministra para assuntos das mulheres, como se todas as
mulheres do Brasil tivessem como aspiração máxima de suas vidas matar bebês em
gestação?
Outra ministra, Maria do Rosário, deixou claro que, como meta
do governo petista, ela lutará muito mais do que só pelo "casamento" gay. Ela disse: "Vou me empenhar para criminalizar a 'homofobia.'" Isto é, no que depender de Rosário, os cristãos que não se
prostram diante da repugnância das relações homossexuais merecem cadeia, multas
e linchamento social.
Sobre o caso Feliciano, as ministras e
ministros de Dilma nem precisam agir diretamente. Ativistas gays que protestam
contra Feliciano na Comissão de Direitos Humanos estão distribuindo cópias de
um manifesto evangélico contra a permanência de Feliciano na CDH. O manifesto
vem assinado porAriovaldo Ramos, reverendo Antonio Carlos Costa e André Sidnei Musskopf, entre outros tantos
líderes, especialmente presbiterianos e luteranos. Uma cópia do manifesto,
juntamente com os nomes dos pastores, está neste link: http://po.st/G9Y928
A intenção deles é clara: "Vejam! Até
os evangélicos estão atacando o Feliciano!"
Numa de suas reuniões internas, talvez
Dilma tenha dito para suas ministras e ministros: "Gente, com tantas vozes, até
mesmo evangélicas, contra Feliciano, deixemos que façam o trabalho por nós!"
Sobre o aborto e o homossexualismo, o
discurso deles para os líderes evangélicos continuará sendo de cordialidade,
compromisso e diplomacia astuta.
Debaixo dos panos, porém, Dilma sabe
nomear as criaturas certas para fazerem o trabalho sujo nos escuros e secretos
esgotos das políticas governamentais que levarão à legalização de iniquidades
no Brasil. Que o digam Maria do Rosário e Eleonora Menicucci!
Fonte: www.juliosevero.com / Blogdemais
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