segunda-feira, 22 de abril de 2013

Padre depõe por duas horas sobre livro da tragédia na boate Kiss

Durou cerca de duas horas o depoimento do padre e escritor Lauro Trevisan na 1ª delegacia de policia de Santa Maria. Acompanhado do advogado Dorval Bráulio Marques, o depoimento teve como foco a página 5 do livro "Kiss: Uma Porta para o Céu". Na saída da delegacia, Trevisan explicou que o relato de que duas ou três pessoas foram transportadas no caminhão frigorifico do local da tragédia até o Centro e Municipal foi uma alegoria.

Lauro Trevisan também citou que os comentários sobre a possibilidade dos jovens terem sido transportados vivos em frigorífico, no dia da tragédia, foram feitos por diversas pessoas, mas não citou nomes. O advogado do escritor descartou a possibilidade do padre ser indiciado por falso testemunho. "Não existe nada que possa indiciar o meu cliente", enfatizou.

O pedido para que o padre prestasse depoimento partiu da Associação de Familiares de Vitimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM). Segundo o advogado da associação, Jonas Stecca, a obra revoltou amigos e familiares e muitos teriam regredido no tratamento com psicológos.

O presidente da AVTSM, Adherbal Ferreira, criticou a narrativa de fatos "sem qualquer comprovação de terem ocorrido". Na página cinco do livro, Trevisan escreveu: “No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão frigorífico que transportava os corpos ao Ginásio de Esportes.”

fonte: http://portallw.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=497050

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