DO RIO
O projeto elaborado pelo arquiteto Fábio Henrique Faria, de Curitiba,
foi escolhido pelo IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) para a
reconstrução da Estação Comandante Ferraz, base de pesquisa científica
brasileira na Antártica.
O prêmio para o vencedor é de R$ 100 mil, que representa um adiantamento de um contrato de R$ 5 milhões com a Marinha.
A estação foi destruída por um incêndio, em fevereiro do ano passado, que deixou dois mortos e um ferido.
A nova base terá dois blocos horizontais, dispostos paralelamente, com
as extremidades envidraçadas para permitir a entrada de luz.
Divulgação | ||
Projeto vencedor para reconstrução da base antártica prevê lados envidraçados para aproveitar luz natural |
O trabalho foi escolhido por meio de concurso público. Agora a Marinha,
que administra a base, vai fazer uma licitação para escolher quem vai
construir os dois prédios.
O objetivo da Marinha é que em novembro, verão na Antártida, já seja
lançada a pedra fundamental da nova base. A obra deverá estar concluída
em cinco meses.
Como não é possível fazer obras físicas no continente, os prédios projetados são pré-moldados e serão montados lá.
A competição teve 109 equipes e 74 trabalhos entregues. A área onde a
estação será instalada tem 3,2 mil m² e fica no mesmo local onde a
anterior pegou fogo. A estimativa da Marinha é serão gastos R$ 72
milhões para reconstruir a base, que terá capacidade para receber 64
pessoas durante o verão e 34 no inverno.
Divulgação | ||
Croqui do projeto vencedor, elaborado por Fábio Henrique Faria, de Curitiba |
A estação, que começou a funcionar em 1984, terá 19 laboratórios,
sistemas de água potável, energia, de coleta e separação de resíduos
sólidos, rede avançada de comunicações de dados e de voz, segurança,
logística, instalações mecânicas e sistemas especiais, como fontes de
energias renováveis.
Além disso, terá biblioteca, academia de ginástica, lan house e centro
cirúrgico de emergência. Foi permitida a participação de escritórios
nacionais e sócios de empresas estrangeiras.
Empresas estrangeiras não puderam participar sozinhas.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia
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