Gr. exougia, autoridade delegada. Todas as autoridades são ordenadas ou instituídas (gr. tasso,
nomeada ou determinada) por Deus. Ou seja, em seu plano, Deus
determinou que os governos humanos existam para ajudá-lo a executar o
governo moral e fazer com que as leis morais sejam cumpridas. As
autoridades são instituídas por Deus, mas Ele não é responsável pelo que
elas fazem (ou deixam de fazer). Se não andarem na linha Ele as
julgará, da mesma forma que julgará os ministros do evangelho. Veja Atos
13.48: “E
os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do
Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.”
7 fatos a respeito dos governos humanos:
1 - Foram instituídos por Deus (Gn 9.1-7; Rm 13.1-6; 1Pe 2.13-17).
2 - Seu propósito
era executar criminosos e manter a lei e a ordem entre os homens (Rm
13.1-6; 1Pe 2.13-17; Gn 9.6; Is 11.4-9; 65.20; Dn2.21; 4.17-25; 5.21).
3 - É dever dos cristãos
e dos outros ajudar a estabelecer e apoiar o governo humano para a
preservação da sociedade e a promoção do bem-estar de todos (Rm 13.1;
1Pe 2.13-17).
4 - Os governos foram intituídos para governar pela força e para punir,
não somente criminosos locais e individuais, mas também criminosos
nacionais e universais. Isso inclui combater criminosos individuais bem
como entrar em guerra para destruir nações criminosas (rm 13.1-5; 1Pe
2.13-17; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21).
5 - Os cristãos não
devem deixar o governo popular nas mãos dos ímpios. Negligenciar o bom
governo é negligenciar a salvação de almas. A promoção do bem público e
privado é um dos maiores recursos na salvação de almas (Rm 13.1-6; 1Tm
1.8-10). Os cristãos devem votar e participar da vida pública para
promover o bom governo, a fim de que o evangelho não seja impedido e
aniquilado. A razão e a experiência, bem como a Bíblia, fazem disso uma
obrigação, acima de tudo. Visto que o governo é necessário para o
bem-estar de todos, é dever de todo cristão ajudar a promover o melhor
governo para garantir que esse fim seja atingido.
6 - Os governos humanos, portanto, não são fundados na vontade arbitrária de Deus, mas nas necessidades humanas de garantir seu próprio bem-estar.
Se em uma família pequena, regras e castigos são necessários, quanto
mais em comunidades, estados e nações. Se o governo precisa de reformas,
que os cristãos promovam tais reformas. Se eles não exigem nada
contrário a Deus, às obrigações morais, e à consciência, e se atendem às
necessidades daqueles a quem governam, devem ser mantidos (Rm 13.1-6).
7 – Tendo como finalidade o melhor interesse público é dever dos governos humanos
usar de todos os meios necessários a fim de alcançar esse objetivo. É
absurdo acreditar que os governantes têm o direito de governar e não o
direito de usar os meios necessários para executar um bom governo.
Quando uma pessoa se vende para destruir o
bem comum, torna-se necessário excluí-la da mesma sociedade que procura
destruir. Nesses casos, é preciso lidar com esses indivíduos e nações a
fim de manter a lei e a ordem pelo bem-estar de todos. Deve ser direito e
ver do governo, e de todos os seus súditos, usar de todos os meios
necessários e possíveis para suprimir a rebelião e manter o respeito
pela lei e pela ordem Os governantes são ministros de Deus para executar
a ira de Deus contra os ímpios e preservar a lei moral e o governo para
o bem de todos (Rm 13.1-6; 1Pe 2.13-17).
*Extraído da Bíblia de Estudos DAKE
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