A defesa da médica Virgínia Helena Soares de Souza, 56, suspeita de
provocar a morte de pacientes, entrou ontem com pedido de habeas corpus
para que ela seja libertada. Ela é chefe da UTI do Hospital
Universitário Evangélico e está presa em caráter preventivo desde o dia
19.
Chefe
de UTI de hospital do PR não antecipou mortes, diz defesa
Investigação aponta uso de anestésico nas mortes em UTI
Enfermeira suspeita por mortes de pacientes se entrega
"Ela é Deus", diz ex-funcionário de hospital sobre médica
Justiça manda polícia dar acesso a investigação à defesa
Será o maior erro investigativo, diz médica sobre mortes
Investigação aponta uso de anestésico nas mortes em UTI
Enfermeira suspeita por mortes de pacientes se entrega
"Ela é Deus", diz ex-funcionário de hospital sobre médica
Justiça manda polícia dar acesso a investigação à defesa
Será o maior erro investigativo, diz médica sobre mortes
A polícia suspeita que a médica tenha antecipado a morte de pacientes.
Virgínia nega as acusações.
O advogado dela, Elias Mattar Assad, disse à Folha nesta semana
que os laudos
das vítimas apontam, até aqui, que as condições dos corpos condizem
com as causas indicadas no atestado de óbito, e não comprovariam,
portanto, uso de anestésicos ou outros medicamentos para antecipar a
morte.
Outras quatro pessoas de sua equipe estão
presas. Entre eles, estão três anestesistas e uma enfermeira. Eles
tiveram a prisão temporária (por 30 dias) decretada pela Justiça na
semana passada.
A polícia disse ontem que não infiltrou agente na UTI, a despeito de ter
conseguido autorização judicial. Em nota, disse que a medida "se tornou
inviável do ponto de vista operacional".
Inicialmente, havia sido informado que um policial disfarçado permaneceu
por dois meses infiltrado no Hospital Universitário Evangélico, entre o
fim de 2012 e o início deste ano, próximo da médica.
Henry Milleo/Gazeta do Povo/Folhapress | ||||||||||||||||||||
A médica Virginia Helena Soares de Souza, medica chefe da UTI do hospital Evangélico, escoltada por policiais. |
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