Em protesto, centenas de manifestantes, incluindo policiais militares da
Bahia, lotaram na tarde de terça-feira (20) diversas áreas da Câmara
dos Deputados, como os plenários e o Salão Verde, além das entradas do
Congresso Nacional. A principal reivindicação é a aprovação imediata da
PEC 102, que prevê a desmilitarização da Polícia em todo o país, e a PEC
300, que equipara o pagamento de todos os PMs e bombeiros aos
vencimentos praticados no Distrito Federal.
Com cartazes em que defendem seus interesses, os manifestantes usam
apitos e equipamentos que emitem som parecido com o da vuvuzela, usada
pelas torcidas nos estádios da África do Sul, durante a Copa do Mundo de
2010.
Representantes da Associação dos Praças e PMs do Estado da Bahia (Aspra)
participam da manifestação, incluindo o vereador Marco Prisco (PSDB),
que participou de uma reunião com o deputado federal Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN) e representantes da PM de todo o país. Nela, o
congressista se comprometeu a instalar, nesta quarta-feira (21) uma
comissão de deputados para analisar as PECs.
Médicos e outros profissionais da área de saúde também ocupam a
Chapelaria. Os plenários e corredores das comissões foram tomados por
indígenas, que são contra a PEC que transfere ao Congresso o direito de
homologar terras indígenas.
Do lado de fora, a Polícia Militar formou um cordão de isolamento para
evitar a entrada de mais manifestantes no prédio do Congresso. Segundo
os manifestantes, os policiais chegaram a usar spray de pimenta para
conter os que tentavam entrar no prédio. As informações são do Correio e Agência Brasil.
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