A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior,
anunciou nesta quinta-feira (29) que o Projeto de Lei Orçamentária
(Ploa) elaborado pelo governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir
de 1º de janeiro de 2014. O valor representa um reajuste de 6,62% em
relação aos atuais R$ 678.
Segundo a ministra, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas
públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 29,2 bilhões em
2014.
“O novo valor do salário mínimo previsto na peça orçamentária é de R$
722,90, já incorporando a regra de valorização do salário mínimo, que
tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no
Brasil, o que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito
superiores”, disse a ministra após entregar o projeto em mãos ao
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RO).
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O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a
reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o
governo de Getúlio Vargas.
Dieese
Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula o preço da cesta básica em 18 capitais e estima o valor do salário mínimo necessário.
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula o preço da cesta básica em 18 capitais e estima o valor do salário mínimo necessário.
Na última divulgação, referente ao mês de julho deste ano, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
O cálculo é feito levando em consideração a determinação constitucional
que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as
despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
fonte: G1
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