Os
ministros do Supremo se dividem em dois grupos. Um acha que está
sentado à direita de Deus. Outro acredita que é Deus. Em tese, são todos
especialistas em juízo final. Porém, demoram além do razoável para
definir o futuro dos mensaleiros. Quando se imaginava 25 personagens já
estavam condenados, surgem as especulações sobre a hipótese de tridente
virar harpa.
Todos os holofotes voltam-se para o ministro Teori Zavascki.
Ele não participou do julgamento. Mas vai apreciar os recursos. Antes
de ser guindado ao Supremo, era ministro do STJ. Por mal dos pecados,
ajudou com seus votos a livrar encrencados em dois tipos de crime:
formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Quer dizer: vêm aí fortes
emoções.
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