A proposta do mutirão era fazer carteiras de trabalho, identidade e emissão de certidões de nascimento, entre outros serviços. Além da emissão de documentos, o mutirão ofereceu serviços de corte de cabelo, orientações de equipes do Procon e da Seprev (Secretaria de Prevenção á Violência).
A falha por parte de órgãos estaduais como o SAC que enviou representante, mas só ofereceu apenas 100 cartões de senhas para carteira de identidade deixou as pessoas insatisfeitas.
O secretário de Desenvolvimento Social, Yldes Ferreira, buscava uma explicação para a falta de ação dos dirigentes estaduais que foram os promotores do mutirão.
" Esse é um mutirão do governo do estado e fomos procurados para dar um apoio e tivemos toda boa vontade e até ontem (03), estava tudo certo", afirmou Yldes. Ele também lamentou a ausência do secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Almiro Sena.
Com um bebê nos braços, a dona de casa Tassila dos Santos Moreno estava inconformada em ter ido ao local do mutirão e não ter resolvido nada. "Perdi meu tempo, tomei chuva e vim da Rocinha com uma criança no colo e não consegui ser atendida", disse.
A industriária Yêda Lima também criticou o mutirão. Ela tentou fazer identidade e carteira de trabalho para os filhos e deixou a Praça do fórum sem ser atendida. Cerca de 2 mil pessoas foram para o mutirão e muitas não conseguiram resolver suas pendências.
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