A ditadura militar terminou em 1985. Daqui a menos de dois anos se
completarão trinta, desde que o general João Figueiredo deixou a
presidência da República. Pelo jeito, nem o governo do PT nem a
presidente Dilma perceberam esse hiato no tempo. Continuam se
comportando como se os militares ainda fossem o inimigo a exigir combate
permanente e represálias sem conta. Esquecem que os generais de hoje
nem eram tenentes, em 1964, e que boa parte da oficialidade nem tinha
nascido.
Não há outra explicação para mais um corte no orçamento das forças armadas, agora de 4 bilhões, porque em maio foram 3,7 bilhões. Certas economias não se justificam. É inconcebível que se abra mão do mínimo indispensável à defesa nacional. Não estamos em guerra com ninguém, tomara que essa situação se prolongue pela eternidade, mas garantir, ninguém garante. Acresce serem os militares, pela Constituição, os guardiões da lei e da ordem. Sem recursos, sucateados, com equipamento obsoleto, Exército, Marinha e Aeronáutica chegaram ao limite de imaginar a suspensão de suas atividades nas sextas-feiras, porque nos quartéis, nos navios e nas bases aéreas não há dinheiro para o almoço de soldados, marinheiros e aviadores.
O país vive dificuldades econômicas e financeiras. É preciso apertar o cinto, faltam recursos para educação, saúde, transportes e muita coisa a mais. Menos para os bancos, que num único semestre lucram três ou quatro bilhões, dos grandes estabelecimentos privados aos públicos.
As forças armadas estão engolindo sapos em posição de sentido, não estrilam, fora alguns radicais postos em
Não há outra explicação para mais um corte no orçamento das forças armadas, agora de 4 bilhões, porque em maio foram 3,7 bilhões. Certas economias não se justificam. É inconcebível que se abra mão do mínimo indispensável à defesa nacional. Não estamos em guerra com ninguém, tomara que essa situação se prolongue pela eternidade, mas garantir, ninguém garante. Acresce serem os militares, pela Constituição, os guardiões da lei e da ordem. Sem recursos, sucateados, com equipamento obsoleto, Exército, Marinha e Aeronáutica chegaram ao limite de imaginar a suspensão de suas atividades nas sextas-feiras, porque nos quartéis, nos navios e nas bases aéreas não há dinheiro para o almoço de soldados, marinheiros e aviadores.
O país vive dificuldades econômicas e financeiras. É preciso apertar o cinto, faltam recursos para educação, saúde, transportes e muita coisa a mais. Menos para os bancos, que num único semestre lucram três ou quatro bilhões, dos grandes estabelecimentos privados aos públicos.
As forças armadas estão engolindo sapos em posição de sentido, não estrilam, fora alguns radicais postos em
FONTE: DIARIODOPODER
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