Depois de anunciar num comunicado interno que iria reduzir a jornada de
trabalho em um dia por semana para cortar gastos e atender à imposição
orçamentária do governo, a Marinha recuou da decisão de suspender o
expediente às sextas-feiras.
"A Marinha do Brasil esclarece que, em virtude das restrições
orçamentárias em curso nesta força, considerou, como uma das medidas de
economia a ser adotada, a redução da jornada de trabalho. Após análise
subsequente e consonante com as novas tratativas com o Ministério da
Defesa, tal medida não será adotada", informou na noite desta
terça-feira (30) por meio de nota.
Por determinação do governo federal, que quer economizar um total de R$
38 bilhões este ano, Marinha, Exército, Aeronáutica e o Ministério da
Defesa tiveram bloqueados R$ 4,2 bilhões.
Os cortes na Defesa foram anunciados em duas etapas: R$ 3,6 bilhões em
maio e R$ 919 milhões nesta terça. Desse total, a Defesa conseguiu
reaver apenas R$ 400 milhões.
De acordo com comunicado interno da Marinha, a partir do dia 2 de
agosto, os militares não mais trabalhariam às sextas-feiras, com exceção
dos que atuam diretamente nas áreas de saúde, ensino e também com o
programa do submarino nuclear. Em caso de feriado nas sextas, a folga
seria no dia anterior.
A Folha apurou que a Aeronáutica estudava medida similar à
adotada pela Marinha. No entanto, a folga da FAB (Força Aérea
Brasileira) seria às quartas. O Exército já trabalha meio expediente às
sextas.
FONTE: FOLHA FERNANDA ODILLA - DE BRASÍLIA
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