Enquanto o programa Mais Médicos tem a adesão de apenas 6% do contingente de profissionais necessários, o Congresso apresentou ontem uma proposta que pode levar cerca de 7 mil médicos militares para o programa. Após reunião de quase três horas com a presidente Dilma Rousseff, os líderes da base aliada no Senado decidiram pôr em votação, hoje, a PEC 122, de 2011, que prevê a possibilidade de os médicos militares passarem a atender pelo Sistema Único de Saúde.
Assim,
esses profissionais, que já atuam em fronteiras e em cidades do
interior, passariam a exercer expediente duplo para atender à demanda
por profissionais nas áreas em que médicos civis não desejam atuar.
Segundo o Ministério da Saúde, há uma demanda de 15.460 vagas a serem
preenchidas nas 3.511 cidades que aderiram ao programa. Sendo assim, a
PEC 122, se aprovada, supriria quase metade da necessidade de médicos.
Ideli concorda com a ideia
Segundo
o relator da PEC 122, senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), houve unanimidade
entre os militares a favor da aprovação da proposta na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), porque é do interesse deles poder acumular
cargos e, assim, aumentar a renda. Hoje, eles são proibidos por lei de
atuar fora das Forças Armadas.
A
sugestão dos senadores de votar a PEC 122 foi feita na reunião da
presidente com 12 líderes aliados no Senado. Dilma reafirmou a
disposição de melhorar as relações com o Congresso e deve estabelecer
encontros rotineiros para discutir a pauta de votação.
FONTE: RESENHA
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