BRASÍLIA -
Todo dia, toda hora, surgem uma nota, um comentário e até reportagens
sobre as relações entre Lula e Dilma, que devem se encontrar nesta
sexta, em São Paulo.
Todos
vão na mesma direção: o criador anda "preocupado" com sua criatura,
depois de receber uma ladainha de reclamações sobre o estilo um tanto
brusco, o excesso de centralização e as coisas que empacam no governo, a
começar do próprio crescimento econômico.
Entre
os que reclamam estão, além de empresários e aliados, os petistas e até
ministros, que pedem a Lula que "faça alguma coisa". Equivale a dizer:
dê ordem de comando. E Lula está convencido de que precisa intervir,
para salvar o legado e garantir a vitória do PT em 2014.
O que não cabe é a versão de "lulistas" x "dilmistas". Quem é dilmista? Só o Pimentel (Desenvolvimento).
Pouco
importa que tendências integrem o partido, as cúpulas do PT de ontem,
de hoje e do futuro são todas lulistas, desde os mensaleiros liderados
por José Dirceu até a turma do atual presidente, Rui Falcão.
Os
próprios ministros petistas estão mais para Lula, a quem visitam e
reverenciam. O melhor exemplo é Gilberto Carvalho, pau para toda obra e
deixado no Planalto por Lula para ser seus olhos e ouvidos.
Paulo
Bernardo (Comunicações) é dilmista? Gleisi Hoffmann (Casa Civil), mesmo
com toda a sua lealdade a Dilma, pode ser chamada de dilmista?
Alexandre Padilha (Saúde)?
Como
Ideli Salvatti não conta, talvez os menos lulistas -ou melhor, mais
dilmistas- sejam José Eduardo Cardozo (Justiça), Marta Suplicy (Cultura)
e Aloizio Mercadante (Educação), que praticamente ficaram ao relento na
era Lula e ganharam seu lugar ao sol com Dilma.
Mas
Cardozo e Marta são independentes por índole e Mercadante sonha com o
Palácio dos Bandeirantes. Adivinhe quem vai definir o candidato: Lula ou
Dilma?
Logo, muita gente pode até estar com Dilma, mas o PT é Lula.
fonte: http://www.exercito.gov.br/web
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