Livros escolares impressos no Reino Unido tiram Israel do mapa do
Oriente Médio e geram protestos. O Conselho Britânico, patrocinado pelo
Ministério do Exterior, endossou um livro publicado pela Garnet
Education, empresa que ensina Inglês na Grã-Bretanha.
O livro “Habilidades de escrita, Inglês 1”, destinado a ensinar
estudantes estrangeiros e imigrantes que moram no Reino Unido, apresenta
um mapa com os dizeres ” Palestina ocupada ” no lugar do Estado judeu.
O conceituado jornal judeu Algemeiner revelou a história. O professor
Liz Wiseman destacou que o livro é “um dos materiais mais populares e
tradicionais para ensino do Inglês e os livros publicados pela Garnet
são bastante populares e influentes”.
O British Council, criado pelo Governo do Reino Unido e patrocinado
pelo Ministério do Exterior britânico, aprovou o material da Garnet,
alegando que a empresa possui “uma reputação global de qualidade e
inovação”.
Mas por que um livro de ensino de línguas que é vendido em quase todo
o mundo hoje em dia se preocuparia com questões políticas tão
complexas? Hoje a Garnet Education é controlada por um império de mídia
libanês, propriedade do nacionalista árabe Tahseen Khayat, que é um
defensor do Hezbollah. Sua filha cuida das subsidiárias e da França no
Reino Unido, incluindo a Garnet.
Khayat também dirige a Ithaca Press, considerada a “maior editora de
livros acadêmicos sobre Oriente Médio e Estudos Islâmicos”. Muitos
desses livros tratam da resistência árabe contra Israel. Um livro de
ficção publicado recentemente pela Garnet fala sobre soldados palestinos
nascidos em Israelenses sendo assassinados a sangue frio e tendo suas
casas queimadas.
Usar livros para tratar desse assunto não é uma tática nova. Em 2007,
o rei Fahd autorizou livros didáticos publicados pelo Ministério da
Educação da Arábia Saudita, que descrevem os judeus como “macacos” e os
cristãos como “porcos”.
Em 2010, o livro de geografia mais usado nas escolas britânica
encorajava os alunos a fazer perguntas como “Por que os judeus
confiscaram as terras que hoje é Israel?” O livro também procurou
justificar o terrorismo, informando aos alunos que “os palestinos se
sentem impotentes. Eles não têm nenhum país, nenhum governo, nenhum
exército e poucos recursos. Por isso recorrem aos bombardeios para serem
ouvidos.”
O especialista em terrorismo Matthew Levitt explica que a tática de
usar livros didáticos visa “formar a consciência política dos jovens”.
Sempre vistos como fonte da verdade absoluta, influenciam pessoas de
todas as idades e crenças. O fato de um governo aprovar esse tipo de
material educacional gerou protestos de movimentos judaicos ingleses.
Mas durante anos na Grã-Bretanha os grupos islâmicos investem em
serviços educacionais e sociais e, aparentemente, conseguiram agora
apoio do governo.
fonte: http://noticias.gospelprime.com.br
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